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O Que é o Espiritismo - Prefácio de J Herculano Pires

O Que é o Espiritismo

“Este volume de Allan Kardec apresenta-nos o texto de uma obra de iniciação à Doutrina. Muitos espíritas pensam que estes pequenos livros introdutórios não têm mais nenhum interesse. É uma ideia falsa, resultante da falta de estudo metódico e, portanto, sério do Espiritismo. Nenhum estudante consciencioso endossa esta opinião. Pelo contrário, todos compreendem o valor permanente destas páginas iniciáticas, que até mesmo os maiores conhecedores do assunto devem reler e consultar periodicamente.

O Espiritismo é ainda tão mal conhecido e compreendido — mesmo dos que mais o estudam e mais falam e escrevem a respeito — que estes pequenos trabalhos de Kardec, justamente por sua simplicidade e seu caráter de síntese, oferecem aos mais "velhos" espíritas a possibilidade de perceberem novas perspectivas e surpreendentes aspectos da Doutrina.

"O Que é o Espiritismo", escrito e publicado por Kardec em 1859, é um pequeno livro introdutório ao estudo da Doutrina, que não se inclui propriamente na codificação, mas que está diretamente relacionado com "O Livro dos Espíritos", editado em 1857, decorrendo da "Introdução" e dos "Prolegômenos". Isso demonstra que Kardec, depois da divulgação de "O Livro dos Espíritos", pedra fundamental e marco inicial da codificação, sentiu a necessidade de oferecer aos interessados um roteiro inicial bem resumido e simples.

Ninguém se iluda, porém, com essa simplicidade aparente. Mesmo nesta cartilha espírita muitos veteranos terão o que aprender. Por outro lado, é inegável a importância didática dessas súmulas, que servem ao mesmo tempo para avivar a memória, reajustar a visão global do assunto e não raro chamar a atenção do estudante, do professor e mesmo do mais profundo conhecedor para certos problemas que escaparam a uma apreciação acurada. Kardec sempre insistiu na necessidade de estudo assíduo, metódico e incessante do Espiritismo. E quanto mais seguimos o seu conselho mais compreendemos a sua razão.

Resta acentuar a importância destes livros de iniciação no tocante ao aspecto metodológico do ensino espírita. Com eles Kardec inaugurou no Espiritismo uma disciplina hoje indispensável em todas as escolas de estudos superiores de Ciência, Filosofia, Religião, Artes e Técnicas: a Introdução. Com seu agudo senso de professor, formado na escola pestaloziana e orientado pela disciplina e o rigor lógico do pensamento francês, Kardec imprimiu a forma decisiva a essa disciplina no campo do conhecimento espírita. Por mais que se queira hoje escrever novos trabalhos de introdução à Doutrina, o que é evidentemente necessário, não se pode relegar ao passado nem simplesmente esquecer o que estes livros oferecem. Temos sempre que partir das suas premissas e de lembrar aos interessados a conveniência (e mais do que isso: a absoluta necessidade) de lerem e estudarem essas obras do Mestre. Porque, no passado e no presente, ninguém ainda surgiu no mundo com maior capacidade e mais profunda compreensão do Espiritismo do que o autor desta obra.

Todos podem dar a sua contribuição à obra de divulgação do Espiritismo em nosso tempo, dentro de suas possibilidades de experiência e conhecimento. Todos podem ajudar as novas gerações a encontrar as relações das novas conquistas da cultura com os princípios espíritas ou, de outro lado, a encontrarem as antecipações dessas conquistas no Espiritismo. Mas ninguém tem condições intelectuais e espirituais para superar Kardec — simplesmente pelo fato de que Kardec não é um autor isolado, um solitário do pensamento, mas o Codificador, assessorado na Terra pêlos companheiros de missão e assistido do além pêlos espíritos do Senhor. A obra que nos deixou não é dele, como ele mesmo sempre o afirmou, mas dos seus mestres espirituais. A Doutrina que nos legou não é o Kardecismo, mas o Espiritismo, ou seja, a Doutrina dos Espíritos.

Os livros de iniciação não escapam a essa condição. Foram escritos por Kardec, não há dúvida, mas sob a orientação dos Espíritos, que não se interessavam somente pelo momento em que o Espiritismo surgia, mas principalmente pelo futuro da Humanidade, pelo desenvolvimento geral da cultura em nosso mundo. O Espiritismo marcou um momento de transição da Terra para o plano superior e veio fundamentar essa fase. Não é obra de um século, mas a abertura de um novo ciclo na evolução dos séculos futuros.”

J. Herculano Pires
In: O Que é o Espiritismo, LAKE - Livraria Allan Kardec Editora

O Mestre e Seu Apóstolo (estudo 2) - As Obras de O Espírito de Verdade & Kardec


MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: O Mestre e Seu Apóstolo - parte 2

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I. Allan Kardec era portador de superdotação intelectual, aliada ao um gigantismo em estatura moral, por tal razão, dentre tantos "candidatos" ao ministério da Terceira Revelação de Deus, fora ele o escolhido para essa elavadíssima missão;

II. Allan Kardec sempre estivera assessorado pelos grandes benfeitores da humanidade - como Sócrates, Platão, Paulo de Tarso, João Evangelista, Erasto, Lammenais, Luis de França, Agostinho de Hipona, Vicente de Paulo e incontáveis outros, sem contudo, se deixar impressionar pela venerabilidade desses nomes, mas ao contrário, sempre submetendo todos os escritos ao controle das ciências e da Concordância Universal do Ensino dos Espíritos;

III. O Guia Espíritual de Rivail/Kardec - em virtude da responsabilidade de sua missão, da afinidade de largos séculos e da sua estatura moral - era o próprio Espírito de verdade, que o protegia, orientava e conduzia intensamente;

IV. As Obras espíritas (mais de trinta publicadas no século 19, sendo 28 traduzidas para o português atualmente) devem ser consideradas como tendo sido escritas pelo próprio Espírito de Verdade, por conseguinte, apresentam a mais excelente exegese e hermenêutica para as Sagradas Escrituras, especialmente para o Novo Testamento;

V. À semelhança do Novo Testamento, as obras Kardecianas (que são obras do próprio Cristo) são atemporais. Como tal, foram atualizadíssimas no século 19, estão atualizadíssimas no presente, e também o serão no futuro. Leiamo-las, pois, agora e sempre.

VI. O MESTRE E O APÓSTOLO

AS OBRAS DO CRISTO

VI.1 OBRAS BÁSICAS

a. O Principiante Espírita:

b. O que é o Espiritismo (1859):

c. Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas (1858)- contém o “Definições Espíritas”:

d. O Espiritismo na Sua Expressão Mais Simples – 1862 - (acrescido dos livros Caráter da Revelação Espírita e Catálogo Racional das Obras para se Fundar uma Biblioteca Espírita):

e. Viagem Espírita de 1862 (e viagens de outros anos):

f. Refutação das Críticas Contra O Espiritismo:

g. Resumo das Leis e dos Fenômenos Espíritas (1864):

h. Resposta à Mensagem dos Espíritas Lioneses por Ocasião do Ano Novo – 1862

i. Coleção de Composições Inéditas - 1865

j.Estudo Acerca da Poesia Medianímica – 1867

VI.2 . OBRAS FUNDAMENTAIS

a. 1857 - O Livro dos Espíritos (J Herculano Pires)

b. 1861 - O Livro dos Médiuns (J Herculano Pires)

c. 1864 - O Evangelho Segundo O Espiritismo (J Herculano Pires)

d. 1865  - O Céu e o Inferno (J Herculano Pires)

e. 1868 - A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o espiritismo (CELD)

O Mestre e Seu Apóstolo



MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: O Espírito de Verdade e Seu Apóstolo


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O Mestre e Seu apóstolo

“ Jesus é a Porta, Kardec é a chave”.

I) Um Espírito Puro pode comunicar-se com os homens? Vide em A Gênese:

"[...] os espíritos da categoria mais elevada podem manifestar-se aos habitantes da Terra, ou encarnar em missão entre estes".

Allan Kardec, A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 2. Ed., Rio de Janeiro, CELD Ed: 2008. Cap. XIV, item 9, p. 303.

II) [...] “Meus bem-amados, eis chegados os tempos em que os erros, explicados, se tornarão verdades; nós vos ensinaremos o sentido exato das parábolas, e vos mostraremos a correlação poderosa que une o que foi ao que é.

Em verdade, vos digo: a manifestação espírita vai crescer no horizonte, e eis aqui o seu enviado (Allan Kardec) que vai resplandecer como o Sol sobre o cume das montanhas."

João Evangelista. Paris, 1863.

O Evangelho Segundo O Espiritismo, Capítulo VIII, item 18.

III) Eu estou convosco, e meu apóstolo vos ensina. Bebei na fonte viva do amor, e preparai-vos, cativos da vida, para um dia vos lançardes, livres e felizes, no seio daquele que vos criou frágeis, para vos tornar perfectíveis, e deseja que modeleis, vós mesmos, a vossa própria argila, a fim de serdes os artesãos da vossa imortalidade.”

O Espírito de Verdade. Paris, 1861.

O Evangelho Segundo O Espiritismo, cap. VI, item 6.

IV) Na nota, escrita anos depois, um Kardec agradecido e admirado assegura: “Nota: — A proteção deste espírito (Espírito de Verdade), cuja superioridade eu estava, então, longe de imaginar, de fato, jamais me faltou. Sua solicitude e a dos bons espíritos sob suas ordens, estendem-se sobre todas as circunstâncias da minha vida, seja por me facilitar nas dificuldades materiais, seja por me facilitar na execução dos meus trabalhos, seja, enfim, por preservar-me dos efeitos da malevolência dos meus antagonistas, sempre reduzidos à impotência. Se as tribulações inerentes à missão que eu devia desempenhar não me puderam ser evitadas, foram sempre suavizadas e largamente compensadas por satisfações morais muito gratas.

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Segunda parte, p. 276.

V) "Acaba a tua obra e conta com a proteção do teu Guia, Guia de todos nós" (‘Obras Póstumas', pág. 307, FEB).

"Conta conosco e conta sobretudo com a grande alma do Mestre de todos nós, que te protege de modo muito particular (...) e mostra a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo".

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Segunda parte, p. 308.

VI) O Guia Espiritual de Allan Kardec

9 de abril de 1856 - (Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin)

Pergunta (à Verdade) — Criticaste outro dia o trabalho que eu havia feito e tiveste razão. Reli-o e encontrei na 30ª linha um erro contra o qual protestaste por meio das pancadas que me fizeste ouvir. Isso me levou a descobrir outros defeitos e a refazer o trabalho. Estás agora satisfeito?

Resposta — Acho-o melhor, mas aconselho-te que esperes um mês para divulgá-lo.

P. — Que queres dizer, falando em divulgá-lo? Não tenho, bem sabes, a intenção de publicá-lo já, se é que o haja de Publicar.

R. — Quero dizer: mostrá-lo a terceiros. Busca um pretexto para recusar isso aos que te pedirem para vê-lo. Daqui até lá melhorarás o trabalho. Faço-te esta recomendação para te poupar à crítica; precato o teu amor-próprio.

P. — Disseste que serás para mim um guia, que me ajudará e protegerá. Compreendo essa proteção e o seu objetivo, dentro de certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-me se essa proteção também alcança as coisas materiais da vida?

R. — Nesse mundo, a vida material é muito de ter-se em conta; não te ajudar a viver seria não te amar.

VII) Conclusões

As conclusões - lógicas e inequívocas - diante das robustas referências acima são:

- Allan Kardec era portador de superdotação intelectual, aliada ao um gigantismo em estatura moral, por tal razão, dentre tantos "candidatos" ao ministério da Terceira Revelação de Deus, fora ele o escolhido para essa elavadíssima missão;

-Allan Kardec sempre estivera assessorado pelos grandes benfeitores da humanidade - como Sócrates, Platão, Paulo de Tarso, João Evangelista, Erasto, Lammenais, Luis de França, Agostinho de Hipona, Vicente de Paulo e incontáveis outros, sem contudo, se deixar impressionar pela venerabilidade desses nomes, mas ao contrário, sempre submetendo todos os escritos ao controle das ciências e da Concordância Universal do Ensino dos Espíritos;

- O Guia Espíritual de Rivail/Kardec - em virtude da responsabilidade de sua missão, da afinidade de largos séculos e da sua estatura moral - era o próprio Espírito de verdade, que o protegia, orientava e conduzia intensamente;

- As Obras espíritas (mais de trinta publicadas no século 19, sendo 28 traduzidas para o português atualmente) devem ser consideradas como tendo sido escritas pelo próprio Espírito de Verdade, por conseguinte, apresentam a mais excelente exegese e hermenêutica para as Sagradas Escrituras, especialmente para o Novo Testamento;

- À semelhança do Novo Testamento, as obras Kardecianas (que são obras do próprio Cristo) são atemporais. Como tal, foram atualizadíssimas no século 19, estão atualizadíssimas no presente, e também o serão no futuro. Leiamo-las, pois, agora e sempre.

Amor à Profissão: aprendendo com Jesus

Amor à Profissão: Aprendendo com Jesus.


Artigo publicado na REVISTA REFORMADOR, da Federação Espírita Brasileira, ano 129, n. 2193, dezembro de 2011, p. 29-31.

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O Espírito de Verdade é O Próprio Cristo - parte 2 (Programa dos dias 08 a 18 de janeiro de 2012)


MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: O Espírito de Verdade é o próprio Cristo - parte 2

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Quem é o Espírito de Verdade, parte 2

Introdução

Nas Epístolas Paulinas aos Romanos, Coríntios, e Gálatas Paulo faz uma identificação de O Espírito com o próprio Mestre, através de expressões como “Espírito de Cristo” e “Espírito de Deus”, chegando, de forma explícita, a afirmar em II Cor 3:17 que “Pois o Senhor é o Espírito, e onde se acha o Espírito do Senhor aí está a liberdade”. Vejamos:

# II CORÍNTIOS – Cap. 3:15-17

“Sim; até hoje, todas as vezes que lêem Moisés, um véu está sobre o seu coração. É somente pela conversão ao Senhor que o véu cai. Pois o Senhor é O Espírito, e onde se acha o Espírito do Senhor aí está a liberdade.”

# REVISTA ESPÍRITA Jul 1866

[...] “A qualificação de Espírito de verdade não pertence senão a um só, e pode ser considerada como nome próprio; está especificada no Evangelho. Aliás, esse Espírito se comunica raramente e apenas em circunstâncias especiais. Devemos pôr-nos em guarda contra os que se adornam indevidamente com esse título: são fáceis de reconhecer, pela prolixidade e pela vulgaridade de sua linguagem.”

Allan Kardec, Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos, JULHO DE 1866. Pág.298-9

VI.1) REVISTA ESPÍRTA

[...]“Um novo livro acaba de aparecer; é uma luz mais brilhante que vem clarear a vossa marcha. Há dezoito séculos vim, por ordem de Meu Pai”. [...]

O Espírito de Verdade

(Revista Espírita. Dezembro de 1864. Comunicação Espírita.)

VI.2) [...] “Não podeis acreditar quanto nos é doce e agradável presidir ao vosso banquete, onde o rico e o artesão se acotovelam, brindando à fraternidade; onde o judeu, o católico e o protestante podem sentar-se à mesma comunhão pascal. Não podeis imaginar quanto me sinto orgulhoso de distribuir a cada um de vós os elogios e o encorajamento que o Espírito de Verdade, nosso bem-amado Mestre, ordenou-me conferisse às vossas piedosas coortes.”[...]

Erasto, discípulo de Paulo

KARDEC, Allan: “Epístola de Erasto aos Espíritas Lioneses. A Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano IV, Outubro de 1861. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. p. 442.

VI.3) Eis, meus filhos, a verdadeira lei do Espiritismo, a verdadeira conquista de um futuro próximo. Marchai, pois, imperturbavelmente em vossa estrada, sem vos preocupar com as zombarias de uns e o amor-próprio ferido de outros. Estamos e ficaremos convosco, sob a égide do Espírito de Verdade, meu e vosso mestre.

Erasto, discípulo de Paulo

KARDEC, Allan: O Futuro do Espiritismo. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. Ano XI, fevereiro de 1868. Tradução Evandro Noleto Bezerra: FEB, 2005; p. 82.

VI.4) A Gênese , I, 41:

“O Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador”.

VI.5) O Livro dos Médiuns, XXXI, II.

O próprio Cristo preside aos trabalhos, de toda sorte que se acham em via de execução para vos abrirem a era de renovação e de aperfeiçoamento que os vossos guias espirituais vos predizem”. Chateaubriand (espírito)

VI.6) [...]“Essas obsessões freqüentes terão, também, um lado muito bom, porque, penetrado pela prece e pela força moral, é possível fazê-las cessar e adquirir o direito de expulsar os Espíritos maus e, pelo melhoramento de sua conduta, cada um buscará adquirir o direito que o Espírito de Verdade, que dirige este globo, conferirá quando for merecido.

Tende fé e confiança em Deus, que não permite que se sofra inutilmente e sem motivo.” [...]

Hahnemann (Médium: Sr. Albert)

(Revista Espírita. Janeiro de 1864. Um caso de possessão.)

VI.7) Livro MISSIONÁRIOS DA LUZ

André Luiz/ Francisco Cândido Xavier; 23.ª Edição – FEB; Capítulo “Mediunidade e Fenômeno”, pág 99.

(...)“mediunidade – prosseguiu ele*, arrebatando-nos o coração – constitui ‘meio de comunicação’, e o próprio Jesus nos afirma: ‘Eu Sou a porta’...se alguém entrar por Mim será salvo e entrará, sairá e achará pastagens’! Por que audácia incompreensível imaginais a realização sublime sem vos afeiçoardes ao Espírito de Verdade, que é o próprio Senhor?”

*Obs: Alexandre, Mentor Espiritual.

VI.8) O Livro dos Médiuns, Capítulo IV

48. Sistema unispírita ou monoespírita.

Obs.: Nesse item Allan Kardec refuta o sistema mono-espírito, e utiliza como sinônimos os nomes Jesus, Cristo, Espírito Santo e Espírito da Verdade.

“48. Sistema unispírita ou monoespírita. Uma variedade do sistema otimista consiste na crença de que um único Espírito comunica-se com os homens e que este Espírito é o Cristo, que é o protetor da Terra. Quando se veem comunicações da mais baixa trivialidade, de uma grosseria revoltante, impregnadas de malevolência e de maldade, haveria profanação e impiedade em supor que elas pudessem emanar do Espírito do bem por excelência. Mais ainda, se aqueles que assim o creem nunca tivessem obtido senão comunicações irrepreensíveis, conceber-se-ia sua ilusão; a maioria, porém, concorda ter recebido algumas muito ruins. Eles o explicam, dizendo que se trata de uma prova que o bom Espírito os faz experimentar, ditando-lhes coisas absurdas; assim, enquanto uns atribuem todas as comunicações ao diabo, que pode dizer boas coisas, para tentar, outros pensam que unicamente Jesus se manifesta e que ele pode dizer coisas ruins, para experimentar os homens. Entre estas duas opiniões tão opostas, quem se pronunciará? O bom-senso e a experiência.

Dizemos a experiência, porque é impossível que aqueles que professam ideias tão exclusivas tenham visto tudo e bem visto. Quando se lhes apresentam os fatos de identidade que atestam a presença de pais, amigos ou conhecidos, através das manifestações escritas, visuais, ou outras, eles respondem que é sempre o mesmo Espírito: o diabo, segundo uns; o Cristo, segundo outros, que toma todas as formas. Mas, não nos dizem por que os outros Espíritos não podem comunicar-se; com que objetivo o Espírito de Verdade viria nos enganar, apresentando-se sob falsas aparências; iludir uma pobre mãe, fazendo-a acreditar, mentirosamente, que ali está o filho por quem chora. Enfim: a razão se recusa a admitir que o Espírito Santo se rebaixe, para representar semelhante farsa. Aliás, negar a possibilidade de qualquer outra comunicação, não será tirar do Espiritismo o que ele tem de mais suave: a consolação dos aflitos? Digamos, simplesmente, que semelhante sistema é irracional e não pode resistir a um exame sério.” Allan Kardec.

O Mestre e Seu apóstolo

“ Jesus é a Porta, Kardec é a chave”.

I)            Um Espírito Puro pode comunicar-se com os homens? Vide em A Gênese:

"[...] os espíritos da categoria mais elevada podem manifestar-se aos habitantes da Terra, ou encarnar em missão entre estes".

Allan Kardec, A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 2. Ed., Rio de Janeiro, CELD Ed: 2008. Cap. XIV, item 9, p. 303.

II)   [...] “Meus bem-amados, eis chegados os tempos em que os erros, explicados, se tornarão verdades; nós vos ensinaremos o sentido exato das parábolas, e vos mostraremos a correlação poderosa que une o que foi ao que é.

Em verdade, vos digo: a manifestação espírita vai crescer no horizonte, e eis aqui o seu enviado (Allan Kardec) que vai resplandecer como o Sol sobre o cume das montanhas."

João Evangelista. Paris, 1863.

O Evangelho Segundo O Espiritismo, Capítulo  VIII, item 18.

III)     Eu estou convosco, e meu apóstolo vos ensina. Bebei na fonte viva do amor, e preparai-vos, cativos da vida, para um dia vos lançardes, livres e felizes, no seio daquele que vos criou frágeis, para vos tornar perfectíveis, e deseja que modeleis, vós mesmos, a vossa própria argila, a fim de serdes os artesãos da vossa imortalidade.”

O Espírito de Verdade. Paris, 1861.

O Evangelho Segundo O Espiritismo, cap. VI, item 6.

IV) Na nota, escrita anos depois, um Kardec agradecido e admirado assegura: “Nota: — A proteção deste espírito (Espírito de Verdade), cuja superioridade eu estava, então, longe de imaginar, de fato, jamais me faltou. Sua solicitude e a dos bons espíritos sob suas ordens, estendem-se sobre todas as circunstâncias da minha vida, seja por me facilitar nas dificuldades materiais, seja por me facilitar na execução dos meus trabalhos, seja, enfim, por preservar-me dos efeitos da malevolência dos meus antagonistas, sempre reduzidos à impotência. Se as tribulações inerentes à missão que eu devia desempenhar não me puderam ser evitadas, foram sempre suavizadas e largamente compensadas por satisfações morais muito gratas.

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Segunda parte, p. 276.

V)  "Acaba a tua obra e conta com a proteção do teu Guia, Guia de todos nós" (‘Obras Póstumas', pág. 307, FEB).

"Conta conosco e conta sobretudo com a grande alma do Mestre de todos nós, que te protege de modo muito particular (...) e mostra a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo".

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Segunda parte, p. 308.

VI)           O Guia Espiritual de Allan Kardec

9 de abril de 1856 - (Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin)

Pergunta (à Verdade) — Criticaste outro dia o trabalho que eu havia feito e tiveste razão. Reli-o e encontrei na 30ª linha um erro contra o qual protestaste por meio das pancadas que me fizeste ouvir. Isso me levou a descobrir outros defeitos e a refazer o trabalho. Estás agora satisfeito?

Resposta — Acho-o melhor, mas aconselho-te que esperes um mês para divulgá-lo.

P. — Que queres dizer, falando em divulgá-lo? Não tenho, bem sabes, a intenção de publicá-lo já, se é que o haja de Publicar.

R. — Quero dizer: mostrá-lo a terceiros. Busca um pretexto  para recusar isso aos que te pedirem para vê-lo. Daqui até lá melhorarás o trabalho. Faço-te esta recomendação para te poupar à crítica; precato o teu amor-próprio.

P. — Disseste que serás para mim um guia, que me ajudará  e protegerá. Compreendo essa proteção e o seu objetivo, dentro de certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-me se essa proteção também alcança as coisas materiais da vida?

R. — Nesse mundo, a vida material é muito de ter-se em conta; não te ajudar a viver seria não te amar.

VII) Conclusões

As conclusões - lógicas e inequívocas - diante das robustas referências acima são:

- Allan Kardec era portador de superdotação intelectual, aliada ao um gigantismo em estatura moral, por tal razão, dentre tantos "candidatos" ao ministério da Terceira Revelação de Deus, fora ele o escolhido para essa elavadíssima missão;

-Allan Kardec sempre estivera assessorado pelos grandes benfeitores da humanidade  - como Sócrates, Platão, Paulo de Tarso, João Evangelista, Erasto, Lammenais, Luis de França, Agostinho de Hipona, Vicente de Paulo e incontáveis outros, sem contudo, se deixar impressionar pela venerabilidade desses nomes, mas ao contrário, sempre submetendo todos os escritos ao controle das ciências e da Concordância Universal do Ensino dos Espíritos;

- O Guia Espíritual de Rivail/Kardec - em virtude da responsabilidade de sua missão, da afinidade de largos séculos e da sua estatura moral - era o próprio Espírito de verdade, que o protegia, orientava e conduzia intensamente;

- As Obras espíritas (mais de trinta publicadas no século 19, sendo 28 traduzidas para o português atualmente) devem ser consideradas como tendo sido escritas pelo próprio Espírito de Verdade, por conseguinte, apresentam a mais excelente exegese e hermenêutica para as Sagradas Escrituras, especialmente para o Novo Testamento;

- À semelhança do Novo Testamento, as obras Kardecianas (que são obras do próprio Cristo) são atemporais. Como tal, foram atualizadíssimas no século 19, estão atualizadíssimas no presente, e também o serão no futuro. Leiamo-las, pois, agora e sempre.

ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, organizada por John Drane


Caros amigos.

Gostaria de recomendar a excelente Enciclopédia da Bíblia, organizada por John Drane, que poderá ser encontrada nas grandes livrarias, como as Livraria Saraiva e da Travessa, por exemplo.

No entanto, vocês poderão Consultar e ler a Enciclopédia da Bíblia aqui mesmo no blog!

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Bastar clicar na barra de rolagem ("setinhas") da figura abaixo, e as páginas do livro se abrirão para leitura.

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Bons estudos, fraternal abraço, Fabiano


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