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Importância Estratégica das Sinagogas para o Ministério de Jesus (programa 4) : Lucas cap 4 vers. 15 - Exibido em 29 de abril de 2012


BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004.
O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

Jesus inaugura sua pregação

14. Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos

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As Sinagogas ao tempo de Jesus (programa 3) : Lucas cap 4 vers. 15 - Exibido em 22 e 25 de abril de 2012

BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004.

O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

Jesus inaugura sua pregação

14. Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.

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SINAGOGA

Termo aparece 56 vezes no NT

Não há informações sobre a origem da sinagoga no AT. Acredita-se que tenham iniciado no exílio do período de dominação babilônica.

Importância capital para a fé judaica na antiguidade. Em virtude das destruições e saques que ocorreram no primeiro Templo de Jerusalém, as sinagogas ocuparam seu papel, funcionando como mini templos, sendo um local para adoração a Yahweh e estudos judaicos. Após a reconstrução do Templo, espalhadas por todo o mundo, permitiam a integração do povo hebreu disperso em torno de suas crenças.

Na sinagoga não havia altar, e a oração com a leitura da Torá tomavam o lugar do sacrifício de animais.

Desempenhava importante função social, congregando os judeus em torno da fé, agregando diferentes interesses de negócios, e articulando relações interpessoais bastante produtivas para os hebreus, dentro e fora de sua pátria natal.

A sinagoga permitiu a expansão do judaísmo pelo mundo, pois onde houvesse um judeu residindo aí também haveria uma sinagoga edificada. Deveriam ser construídas em terreno alto, acima das casas circunvizinhas, contudo, essa diretriz não foi confirmada pelos estudos arqueológicos.

No ano 70, por ocasião da destruição de Jerusalém por Tito, estimam os pesquisadores terem existido 394 sinagogas naquela cidade.

A planta da sinagoga procurava reproduzir, em menores dimensões, o Templo de Jerusalém, geralmente colunas duplas formando um interior principal, também havendo uma área para as mulheres, uma área para os homens, um local para as abluções, uma nave, uma arca portátil onde ficavam o Torá e os livros dos profetas (na direção e sentido contrário a entrada principal). Próximo a Nave havia um bemah, ou plataforma elevada, de onde as Escrituras eram lidas, e em sua proximidade ficavam os assentos de honra da sinagoga.

Os evangelhos relatam que Jesus ensinava nas sinagogas da Galileia.

PROPÓSITO E PRÁTICA

Tríplice propósito: adoração, educação e governo civil da comunidade.

A comunidade era governada por anciãos, que recebiam poder para flagelar, apedrejar e excomungar.

O oficial principal era o Chefe da Sinagoga, que possuía grande conhecimento para poder assegurar que todas as práticas eram realizadas de acordo com a lei e as tradições.

Havia um assistente com diversas atribuições: apresentar as escritura as que deveriam ser lidas e guarda-las na arca, punir os ofensores da lei e auxiliar as crianças na leitura.

O despenseiro de esmolas recolhia as esmolas na sinagoga e as distribuía.

Havia uma necessidade de interprete, pois a língua do Torá era o hebraico, e precisava de tradução para o aramaico vernacular.  Os habilitados para tal também podiam dirigir os cultos.

O sábado era o dia determinado para o culto público.

O culto era constituído de cinco partes:

1.                Leitura do Shemá

Shemá Israel, em hebraico שמע ישראל; "Ouça Israel", são as duas primeiras palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico.

Seguindo o mandamento de dizer Shemá "ao deitares-te e ao acordares", a leitura de Shemá é parte das rezas judaicas da noite (Arvit) e da manhã (Shacharit).

DEUTERONÔMIO 6:4-9. 4Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o único Iahweh! 5Portanto, amarás a Iahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força. 6Que estas palavras que hoje te ordeno estejam em teu coração! 7Tu as inculcarás aos teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé. 8 Tu as atarás também à tua mão como um sinal, e serão como um frontal entre os teus olhos; 9tu as escreverás nos umbrais da tua casa, e nas tuas portas

DEUTERONÔMIO11-13-21 13Portanto, se de fato obedecerdes aos mandamentos que hoje vos ordeno, amando a Iahweh vosso Deus e servindo-o com todo o vosso coração e com toda a vossa alma, 14darei chuva para a vossa terra no tempo certo: chuvas de outono e de primavera. Poderás assim recolher teu trigo, teu vinho novo e teu óleo; 15darei erva no campo para o teu rebanho, de modo que poderás comer e ficar saciado. 16Contudo, ficai atentos a vós mesmos, para que o vosso coração não se deixe seduzir e não vos desvieis para servir a outros deuses, prostrando-vos diante deles. 17A cólera de Iahweh se inflamaria contra vós e ele bloquearia o céu: não haveria mais chuva e a terra não daria o seu produto; deste modo desapareceríeis rapidamente da boa terra que Iahweh vos dá! 18Colocai estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, ataia-as como um sinal em vossa mão, e sejam como um frontal entre os vossos olhos. 19Ensinai-as aos vossos filhos, falando delas sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé; 20tu as escreverás nos umbrais da tua casa, e nas tuas portas, 21para que vossos dias e os dias de vossos filhos se multipliquem sobre a terra que Iahweh jurou dar aos vossos pais, e sejam tão numerosos como os dias em que o céu permanecer sobre a terra.

NÚMEROS 11:37-41 37Iahweh falou a Moisés e disse: 38"Fala aos filho de Israel: tu lhes dirás, para as suas gerações, que façam borlas nas pontas das suas vestes e ponham um fio de púrpura violeta na borla da ponta. 39Trareis, portanto, uma borla, e vendo-a vos lembrareis de todos os mandamentos de Iahweh. E os poreis em prática, sem jamais seguir os desejos do vosso coração e dos vossos olhos, que vos têm levado a vos prostituir. 40Assim vós vos lembrareis de todos os meus mandamentos e os poreis em prática e sereis consagrados ao vosso Deus. 41Eu sou Iahweh vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, a fim de ser vosso Deus, eu, Iahweh vosso Deus."

Levítico 19:18 "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor."

MARCOS 12:28-34  28Um dos escribas que ouvira a discussão, reconhecendo que respondera muito bem, perguntou-Lhe: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, 30e amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento, e com toda a tua força. 31O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento maior do que esses”. 32O escriba disse-Lhe: “Muito bem, Mestre, tens razão de dizer que Ele é o único e não existe outro além dele, 33e amá-Lo de todo o coração, de toda a inteligência com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios”. 34Jesus, vendo que ele respondera com inteligência, disse-lhe: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais ousava interrogá-Lo.

MATEUS 22:34-39  — 34Os fariseus, ouvindo que ele fechara a boca dos saduceus, reuniram-se em grupo 35e um deles — a fim de pô-lo à prova — perguntou-lhe: 36"Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?" 37Ele respondeu: "amarás teu próximo teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".

2.           Recitação de orações

3.           Leitura do Pentateuco Mosaico (ciclo de três anos)

4.           Leitura dos livros dos profetas

5.           Bênção final

As Sinagogas ao tempo de Jesus (programa 2) : Lucas cap 4 vers. 15 - Exibido em 15 e 18 de abril de 2012



Jesus inaugura sua pregação

14. Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.


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As Sinagogas ao tempo de Jesus (programa 1) : Lucas cap 4 vers. 15 - Exibido em 08 e 11 de abril de 2012



BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

Jesus inaugura sua pregação

14. Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.

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A Fama de Jesus - O Evangelho segundo Lucas cap. 4 vers. 14


Temática do programa: "e Sua fama espalhou-se por toda a região". A Fama de Jesus.

BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

Jesus inaugura sua pregação

14Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

15Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.

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A FAMA DE JESUS

Autor: Fabiano Pereira Nunes

Artigo publicado na Revista Cultura Espírita, do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Março de 2012.

Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.” (Lucas 4:14-5)

Depreende-se da narrativa em O Evangelho Segundo Lucas que, em breve período de tempo, a popularidade de Jesus espalhou-se por toda Galileia, e demais regiões da Província da Judeia, sendo aclamado por hebreus dos vários segmentos sócio-religiosos da época.
Não obstante ter vivido toda uma existência na condição de desconhecido judeu camponês(1), Sua rápida notoriedade, visto que se celebrizara em menos de três anos, assombrou autoridades religiosas e políticas do período, não só judias como também romanas. A razão para tão elevada reputação está relacionada – sobretudo – aos Seus feitos formidáveis.
Ainda nos tempos atuais, a temática da reputação fascinante que Jesus, sem esforço direcionado para tal, imprimira prossegue inspirando a investigação de pesquisadores das mais admiráveis academias.
Geza Vermes(2), insigne professor de estudos bíblicos e judaicos da Universidade de Oxford, explorando cientificamente as narrativas bíblicas, apresenta formidável análise das várias faces que afamaram Jesus: Messias Nacional, Filho do Deus Altíssimo, Redentor e Cristo; Profeta judeu escatológico; Mestre fascinante; líder carismático e revolucionário.
Conquanto, não apenas Geza Vermes, mas também a maior parte dos mais eminentes estudiosos contemporâneos, aponta a fama de curador e libertador de “demônios” como sendo as grandes responsáveis pela Sua notabilidade(1-2).  Presentemente, essa aura prossegue preponderando entre as comunidades cristãs em quase a totalidade das denominações religiosas.
O espiritismo, em sua qualidade de Terceira Revelação da Lei de Deus aos homens(3), restaura o cristianismo ao seu sentido verdadeiro: o puramente espiritualista(4). Por conseguinte, Allan Kardec – denominado Codificador da Doutrina Espírita por ter selecionado, organizado e desenvolvido didaticamente em cada uma de suas obras as experimentações científicas, análises críticas, textos, depoimentos espirituais e observações que laborara, oriundas de diversas fontes mediúnicas, concordantes e totalmente desconhecidas entre si(5) – apresenta a irrefutável interpretação para a questão acerca da mais importante glória creditada aos feitos de Jesus:
“O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi a revolução que seus ensinos produziram no mundo, malgrado a exiguidade dos seus meios de ação. Com efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, apenas durante três anos prega a sua doutrina; em todo esse curto espaço de tempo é desatendido e perseguido pelos seus concidadãos; vê-se obrigado a fugir para não ser lapidado; é traído por um de seus apóstolos, renegado por outro, abandonado por todos no momento em que cai nas mãos de seus inimigos. Só fazia o bem e isso não o punha ao abrigo da malevolência, que dos próprios serviços que ele prestava tirava motivos para o acusar.
Condenado ao suplício que só aos criminosos era infligido, morre ignorado do mundo, visto que a História daquela época nada diz a seu respeito. Nada escreveu; entretanto, ajudado por alguns homens tão obscuros quanto ele, sua palavra bastou para regenerar o mundo; sua doutrina matou o paganismo onipotente e se tornou o facho da civilização. Tinha contra si tudo o que causa o malogro das obras dos homens, razão por que dizemos que o triunfo alcançado pela sua doutrina foi o maior dos seus milagres, ao mesmo tempo que prova ser divina a sua missão. Se, em vez de princípios sociais e regeneradores, fundados sobre o futuro espiritual do homem, ele apenas houvesse legado à posteridade alguns fatos maravilhosos, talvez hoje mal o conhecessem de nome.”(6)
Mais uma vez se destaca a lucidez e o brilhantismo da exegese Kardeciana, desvelando a expressão do Cristo que verdadeiramente importa aos cristãos: Seus exemplos, ensinos e caridade incansável.
Apreende-se, pois, com Allan Kardec, ser condição essencial para nossa jornada em busca do Jesus real que libertemo-nos inteiramente de toda forma de atração pelo personalismo, desvinculando-nos dos atavismos multisseculares que ainda se nos agrilhoam, com o intuito de vivenciarmos o mais perfeito sentido da doutrina do Cristo, definitivamente fixando-nos na alma seus conteúdos fundamentais.
1.    CROSSAN, John Dominic. O Jesus histórico: a vida de um camponês judeu mediterrâneo. Trad. André Cardoso. 2. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1994. 543 p.
2.    VERMES, Geza. As Várias Faces de Jesus. Tradução Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2006. 361 p.
3.    KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 5. Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Cap. I, item 6. p. 54.
4.    Idem. A Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano sexto, novembro de 1863. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 3. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p. 476.
5.    Idem. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 5. Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Introdução, p. 22-32.
6.    Idem A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 2. Ed., Rio de Janeiro, Leon Denis Gráfica e Editora: 2007. Cap. XV, item 63. p. 373

ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, organizada por John Drane


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Bons estudos, fraternal abraço, Fabiano


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