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Revista Espírita, Jornal de Estudos Psicológicos




A REVISTA ESPÍRITA

# O êxito enorme da primeira obra espírita, O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857, fez com que chegassem cartas de todos os países, contendo: as dúvidas dos leitores de OLE, os relatos de experiências pessoais, o desejo de mais elucidações e também as críticas de opositores. Recebendo uma verdadeira avalanche de cartas, o Codificador vislumbrou que em vez de responder a uma pessoa por vez deveria comunicar-se com todos, simultaneamente, através de um periódico, uma revista.

# Encorajado pelos Espíritos Superiores, em primeiro de janeiro de 1858, Allan Kardec colocou em circulação o primeiro exemplar da Revista Espírita, Jornal de Estudos Psicológicos. O mestre de Lion publicou esse periódico mensalmente, ininterruptamente, por doze anos consecutivos, totalizando – no original francês - 1453 artigos doutrinários, em 4409 páginas luminosas

# No Brasil, cada ano da RE, com suas doze revistas mensais, foi traduzido para o português e transformado num volume, em um livro, como este (mostrar o livro). Temos, portanto, outros doze livros de Allan Kardec que não podem faltar nas prateleiras das livrarias espíritas, e nas nossas bibliotecas pessoais.

# O Codificador é o primeiro a mostrar a importância da Revista Espírita no conjunto da doutrina espírita. Allan Kardec indica a RE, no capítulo 3º/item 35 de O Livro dos Médiuns, como obra indispensável para o estudo da Doutrina, cuja leitura deveria ocorrer paralelamente com os livros do Pentateuco Espírita. A conclusão lógica, portanto, é que Allan Kardec definiu a Revista como “A” obra complementar, no sentido exato da palavra, ou seja, aquela destinada a completar e dar subsídios aos ensinos contidos nas obras espíritas fundamentais, com exemplos práticos.

# Revista foi o mais importante instrumento de pesquisa do Codificador, uma verdadeira sonda para a captação das reações do público, ao mesmo tempo em que serviu de instrumento para divulgação e defesa da Doutrina.

# É nas suas páginas que os estudiosos do espiritismo encontrarão modelos objetivos do rigor científico de Kardec Na RE podemos observar o Codificador submeter todas as revelações e comunicações provenientes dos espíritos, mesmo dos Espíritos Superiores, a três poderosos critérios, ou crivos: o primeiro critério, rejeitar as informações trazidas pelos espíritos que fossem contrárias aos conhecimentos científicos da época; o segundo crivo, só agregar ao conteúdo da doutrina os ensinos dos espíritos quando esse ensino concordante viesse de espíritos diferentes, obtidos de locais diferentes, e por meio de médiuns estranhos uns aos outros; e o terceiro, e mais importante critério, que é pesar, refletir, criticar, e submeter ao controle da razão e da lógica, as mais severas possíveis, todas as comunicações recebidas.
# Numerosas questões afloradas nos livros da Codificação, que não foram esmiuçadas, são amplamente tratadas na Revista, com todos os seus pormenores, exaustivamente analisadas. Problemas como os referentes à mediunidade curadora em seus vários aspectos; aos casos de obsessão e possessão; questões referentes à fome e alimentação no plano espiritual; alusivas a situação das crianças que desencarnam; à legitimidade das comunicações e à prevenção das mistificações e da ação contra os espíritos pseudossábios; das vidas sucessivas e das formas de reencarnação consciente e inconsciente, neste e em outros mundos; da existência de espíritos não-humanos

# A RE fez extraordinário sucesso, conquistando assinantes em todos continentes, das classes mais carentes até os tronos de reis. Kardec teve de reimprimir as edições de 1858, 1859, e 1860, tamanho o numero de novos pedidos.

# Por tudo isso, e por muito mais ainda, que o leitor e o estudante descobrirão por si mesmos, a coleção da Revista Espírita não somente como as verdadeiras obras complementares ou subsidiárias do espiritismo, mas também como indispensável aos homens de cultura de nosso tempo, sejam ou não espíritas. Mas particularmente os espíritas que têm responsabilidade de orientação no movimento doutrinário, não podem, jamais, esquecer do seu dever de ler e estudar esta coleção de doze obras, com atenção, dedicação e amor.





Jesus e a Lei Moisaica

PARA BAIXAR O PROGRAMA DO DIA 19 DE SETEMBRO CLIQUE AQUI

 

# O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI – MOISÉS

 
2. “Há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada sobre o Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar estabelecida por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, modifica-se com o passar do tempo. A Lei de Deus está formulada nos dez mandamentos” [...]
 
[...] Essa lei é de todos os tempos e de todos os países e, por isso mesmo, tem um caráter divino. Todas as outras são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a conter, pelo temor, um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados, adquiridos durante a escravidão no Egito. Para dar autoridade às suas leis ele teve que lhes atribuir uma origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos.
 
A autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus, mas somente a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, nas quais o senso moral e o sentimento de uma justiça imparcial estavam ainda pouco desenvolvidos.
 
É evidente que aquele que havia incluído em seus mandamentos: “não matareis; não fareis mal ao vosso próximo”, não poderia se contradizer fazendo do extermínio um dever. Portanto, as leis mosaicas, propriamente ditas, tinham um caráter essencialmente transitório.
 
# O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI
O Cristo
3. “Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.
Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.”
 
# O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI
Instruções do Espíritos -  A NOVA ERA
Item 9
[...] “A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica.” [...]
 
# LEVÍTICO, cap. 26:2 - Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o Senhor.
 
# NUMEROS
15. Violação do sábado — 32Enquanto os filhos de Israel estavam no deserto, um homem foi surpreendido apanhando lenha no dia de sábado. 33Aqueles que o surpreenderam recolhendo lenha trouxeram-no a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade. 34Puseram-no sob guarda, pois não estava ainda determinado o que se devia fazer com ele. 35Iahweh disse a Moisés: "Tal homem deve ser morto. Toda a comunidade o apedrejará fora do acampa mento." 36Toda a comunidade o levou para fora do acampamento e o apedrejou até que morreu, como Iahweh ordenara a Moisés.
 
# Posição de Jesus em Mateus, 12: 8 - 12
"Porque o Filho do homem até do sábado é o Senhor.“
 
# DEUTERONÔMIO
21. O filho indócil — 18Se alguém tiver um filho rebelde e indócil, que não obedece ao pai e à mãe e não os ouve mesmo quando o corrigem, 19o pai e a mãe o pegarão e levarão aos anciãos da cidade, à porta do lugar, 20e dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e indócil, não nos obedece, é devasso e beberrão." 21E todos os homens da cidade o apedrejarão até que morra. Deste modo extirparás o mal do teu meio, e todo Israel ouvirá e ficará com medo.
 
# Posição de Jesus em LUCAS 15
O filho perdido e o filho fiel: o "filho pródigo — 11Disse ainda: "Um homem tinha dois filhos. 12O mais jovem disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa. 14E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar privações. 15Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos. 16Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. 17E caindo em si, disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! 18Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; 19já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados'. 20Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. 21O filho, então, disse-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho'.22Mas o pai disse aos seus servos: 'Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. 23Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, 24pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!' E começaram a festejar. 25Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e danças. 26Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. 27Este lhe disse: 'É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde'. 28Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe. 29Ele, porém, respondeu a seu pai: 'Há tantos anos que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. 30Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!' 31Mas o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!'" 

Razões para Jesus ter sido rejeitado na sinagoga de Nazaré (parte 3) - Programa do dia 12 de setembro de 2012 - Lucas 4:16-30

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“EU, PORÉM, VOS DIGO”

Notáveis pesquisadores têm defendido a tese de que o “Jesus Histórico” teria assumido uma postura revolucionária 1, face às práticas correntes na sociedade religiosa do Seu tempo.

Realmente, para vários estudiosos das ciências históricas, a análise das assertivas contidas nos Evangelhos desvelaria a atitude de um religioso Judeu do Mediterrâneo 2 em antítese com os preceitos judaicos vigente à Sua época, que, por conseguinte, poder-se-ia considerar como um sedicioso.

Por exemplificação, observa-se na Pregação do Monte, conforme descrita no capítulo cinco de O Evangelho Segundo Mateus, um inequívoco intuito de desconstruir um pensamento vigente, substituindo-o por um conceito totalmente novo. O Mestre Amantíssimo empregara repetidas vezes a expressão: “Ouvistes que foi dito aos antigos (...)”, acompanhada, a seguir, de uma citação dos Livros Mosaicos; e concluindo a elocução, conduzira o pensamento dos ouvintes a uma nova interpretação da Lei Divina, ao aplicar expressão “Eu, porém, Vos digo (...)”.  Por tal razão, àquele tempo Jesus fora perseguido pelas autoridades do Templo de Jerusalém como um antagonista das Leis de Moisés, conquanto Seus discursos fariam frontal contradita ao Pentateuco Mosaico.

Escrevera Moisés no Torá:

Êxodo, 21:24-25; olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.

Levítico, 24:19-21; Quando também alguém desfigurar o seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito: quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se lhe fará. Quem, pois, matar um animal restituí-lo-á; mas quem matar um homem será morto.

Nada obstante, pregara Jesus no Monte das Beatitudes:

Mateus, 5:38 -39;  Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente.  Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra.

Mateus 5:43-44;  Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.

Em a perspectiva histórica, torna-se, pois, melhor compreensível o porquê da não aceitação - pela Religião Judaica - da condição Messiânica de Jesus.

Conquanto, dezenove séculos após, Allan Kardec, pseudônimo do eminente cientista e pedagogo francês Hipollyte Léon Denizard Rival - Apóstolo fiel e incansável de O Espírito de Verdade - elucida, definitivamente, tal problemática, em admirável hermenêutica 3:

“[...] A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos a quem ela estava destinada a regenerar. Esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus sem a realização de holocaustos, nem que fosse preciso perdoar a um inimigo. A inteligência deles, notável sob o ponto de vista da matéria e mesmo sob o das artes e das ciências, era muito atrasada em moralidade, e não seria convertida sob o domínio de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semi-material, como a que a religião hebraica lhes oferecia. Os holocaustos falavam aos seus sentidos, enquanto a idéia de Deus falava ao seu espírito. O Cristo foi o iniciador da moral mais pura, mais sublime; da moral evangélico-cristã que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que deve fazer jorrar de todos os corações humanos a caridade e o amor ao próximo, e criar, entre todos os homens, uma solidariedade comum; enfim, de uma moral que há de transformar a Terra, e dela fazer uma morada para espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, à qual a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca da qual Deus se utiliza para fazer a humanidade avançar. [...]”3

Outrossim, deveras relevante a perspectiva descortinada pela ciência médica, em transcendente aliança com a Doutrina Espírita. Em artigo publicado na revista Psychological Science 4, pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, observaram que orar pelo bem do cônjuge auxilia na disposição por perdoá-lo, sobretudo quando a oração for feita na iminência de conflitos. No trabalho científico, as pessoas deveriam, em primeiro lugar, fazer uma descrição da pessoa por quem fariam a oração. Depois de apenas uma oração, os voluntários se mostraram mais dispostos a compreender o ponto de vista do outro e aceitar suas desculpas, em claro processo de empatia. O estudo científico descreve, do mesmo modo, um segundo experimento no qual os voluntários fizeram orações diárias por um amigo próximo durante quatro semanas, também demonstrando o poder apaziguador da prece.

Ao fanal da ciência e da Exegese Kardeciana, apreenderemos, porquanto, que Jesus não fora um subversor das Escrituras Sagradas, mas, ao contrário, notabilizara-se como O Mais Perfeito Intérprete das Leis Divinas, na história da civilização humana.
 
1.    MEIER, John P. Um Judeu Marginal: repensando o Jesus histórico. Vol. I. Rio de Janeiro, Imago Ed: 1993.

2.    CROSSAN, John D. Jesus, Uma Biografia Revolucionária. Rio de Janeiro, Imago Ed: 1995.

3.    KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 1. Ed., Rio de Janeiro, CELD Ed: 2008. Cap.I, item 9.

4.    Comprovação do poder pacificador da oração. In: Revista Mente e Cérebro, edição online. Março de 2010. Capturado de <http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/comprovacao_do_poder_pacificador_da_oracao.html> em 01 de outubro de 10.

Jesus é rejeitado na sinagoga de Nazaré (parte 3) - Programa do dia 05 de setembro de 2012 - Lucas 4:16-30


BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO - JESUS EM NAZARÉ

PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8
 
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 18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos
 
19 e para proclamar um ano de graça do Senhor.
 
20 Enrolou o livro, entregou-o ao servente e sentou-se. Todos na sinagoga olhavam-no, atentos.
 
I)A fama de Jesus já havia se espalhado pelas regiões circunvizinhas. Poder-se-ia deduzir, pois, que havia uma expectativa quanto a presença de Jesus na sinagoga de Sua cidade.
 
II)As pessoas também estavam atentas pela expectativa que Jesus causara.
 
III)O que Jesus NÃO leu é tão importante quanto o que Jesus lera.
 
IV)Jesus escolheu o capítulo 61 do livro de Isaías, porém, interrompe a leitura no versículo1. Vejamos:
 
ISAÍAS 61 Vocação de um profeta: Bíblia de Jerusalém pág. 1352
 
1.O espírito do Senhor Iahweh está sobre mim, porque Iahweh me ungiu; enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres, a curar os quebrantados de coração e proclamar a liberdade aos cativos, a libertação aos que estão presos, 2.a proclamar um ano aceitável a Iahweh (Jesus interrompeu aqui sua leitura)
 
O que Ele não quis ler:
 
2. a proclamar um ano aceitável a [ Iahweh e um dia de vingança do nosso Deus, a fim de consolar todos os enlutados 3. (a fim de pôr aos enlutados de Sião...), a fim de dar-lhes um diadema em lugar de cinza e óleo de alegria em lugar de luto, uma veste festiva em lugar de um espírito abatido. Chamar-lhes-ão terebintos de justiça, plantação de Iahweh para a sua glória. 4. Eles reedificarão as ruínas antigas, recuperarão as regiões despovoadas de outrora; repararão as cidades devastadas, as regiões que ficaram despovoadas por muitas gerações. 5. Estrangeiros estarão aí para apascentar os vossos rebanhos; alienígenas serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros. 6. Quanto a vós, sereis chamados sacerdotes de Iahweh; sereis chamados ministros do nosso Deus; alimentar-vos-eis das riquezas das nações; haveis de suceder-lhes na sua glória. 7. Em lugar da vergonha que tendes sofrido, tereis porção dobrada; em lugar de humilhação, tereis gritos de júbilo como vossa porção. Eis por que terão porção dobrada em sua terra e gozarão de uma alegria eterna. 8. Com efeito, eu, Iahweh, que amo o direito e detesto o roubo e a injustiça, lhes darei fielmente a sua recompensa estabelecerei com eles uma aliança eterna. 9. A sua posteridade será conhecida entre as nações, sua descendência no meio dos povos. Todos aqueles que os virem reconhecerão que eles são a raça que Iahweh abençoou, ]
 
V)Jesus fizera uma ruptura do conceito a Respeito de Deus, e do próximo. O povo hebreu cria que o Messias, e a Graça de Deus, seria exclusiva para o povo de Deus.Jesus apresenta nova interpretação para as Escrituras, apresentando aMisericordia Divina, encarnada na Sua pessoa, acessível a todas as nações e povos. Isso confrontava a própria Lei Mosaica, senão vejamos:
 
V.1) Levítico 19:18. Bíblia de Jerusalém, pág. 188: "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor."
 
V.2)LEVÍTICO, cap. 26: Bíblia de Jerusalém, pág.198: 7 -Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós.8 - Cinco de vós perseguirão cem, e cem dos vossos perseguirão dez mil, e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.
 
VI)O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI – MOISÉS
 
2. “Há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada sobre o Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar estabelecida por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, modifica-se com o passar do tempo. A Lei de Deus está formulada nos dez mandamentos” [...]
 
VII) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI
 
Instruções dos Espíritos -A NOVA ERA - Item 9
 
[...] “A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semisselvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica.” [...]
 
VIII) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI - O Cristo
 
3. “Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.
Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.”
 
IX) Exemplos:
 
IX.1) Pentateuco, ou os Cinco Livros de Moisés, escritos em hebreu arcaico, são os primeiros da Bíblia:
Gênesis,que narra a criação do Universo e do gênero humano até a formação do povo de Israel (hebreus) e sua estada no Egito;
Êxodo, que narra a saída dos israelitas do Egito, conduzidos por Moisés;
Levítico,ou Livro das Prescrições Religiosas;
Números, que conta a história dos hebreus a partir da estada junto ao Monte Sinai até a chegada à Terra Santa (Palestina);
Deuteronômio, ou segunda lei, promulgada no fim da jornada no deserto.
 
IX.2)
Levítico, 24:19
"Se alguém desfigurar o seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito:"
 
Êxodo, 21:24-25
olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.
 
Levítico, 24:19-21
Quando também alguém desfigurar o seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito: quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se lhe fará. Quem, pois, matar um animal restituí-lo-á; mas quem matar um homem será morto.
 
Deuteronômio, 19:21
- O teu olho não poupará: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
 
Refutação das leis mosaicas feitas por Jesus em Mateus, 5:38-39;
Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra
 
XI.3)
LEVÍTICO
24. Blasfêmia e lei do talião — 15Em seguida falarás aos filhos de Israel o seguinte: Todo homem que amaldiçoar o seu Deus levará o peso do seu pecado. 16Aquele que blasfemar o nome de Iahweh deverá morrer, e toda a comunidade o apedrejará. Quer seja estrangeiro ou natural, morrerá, caso blasfeme o Nome. 17Se um homem golpear um ser humano, quem quer que seja, deverá morrer. 18Quem ferir mortalmente um animal deve dar a compensação por ele: vida por vida. 19Se um homem ferir um compatriota, desfigurando-o, como ele fez assim se lhe fará: 20fratura por fratura, olho por olho, dente por dente. O dano que se causa a alguém, assim também se sofrerá: 21quem matar um animal deverá dar compensação por ele, e quem matar um homem deve morrer. 22A sentença será entre vós a mesma, quer se trate de um natural ou de estrangeiro, pois eu sou Iahweh vosso Deus. 23Havendo Moisés assim falado aos filhos de Israel, tiraram fora do acampamento aquele que havia pronunciado a maldição e o apedrejaram. Cumpriram assim o que Iahweh havia ordenado a Moisés.
 
Refutação das leis mosaicas feitas por Jesus em Mateus, 5
21Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; aquele que matar terá de responder no tribunal.
22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá de responder no tribunal;

ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, organizada por John Drane


Caros amigos.

Gostaria de recomendar a excelente Enciclopédia da Bíblia, organizada por John Drane, que poderá ser encontrada nas grandes livrarias, como as Livraria Saraiva e da Travessa, por exemplo.

No entanto, vocês poderão Consultar e ler a Enciclopédia da Bíblia aqui mesmo no blog!

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Bastar clicar na barra de rolagem ("setinhas") da figura abaixo, e as páginas do livro se abrirão para leitura.

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Bons estudos, fraternal abraço, Fabiano


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