O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM" - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS
MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILÉIA
Jesus Inaugura sua pregação
14 [Jesus voltou então para a Galiléia], com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.
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Qual a fundamentação que justificaria a existência de revelações históricas e bíblicas através da mediunidade segura de Francisco Cândido Xavier?
Encontraremos em O LIVRO DOS ESPÍRITOS, de ALLAN KARDEC, a explicação necessária:
Pergunta 627 de O Livro dos Espíritos. Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa?
“Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo. Muito necessário é que aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”
Humberto de Campos, na introdução do Livro BOA NOVA, assevera que : “(....) os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heróicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial. Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros.
Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável. (....)”. Humberto de Campos: In: Boa Nova. Prefácio. Na Escola do Evangelho.
Folclore: Conhecimento, saber, educação, instrução do Povo; Conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado, através da tradição oral, por um povo. In: Dicionário Houaiss.
IRMÃO X, pseudônimo do espírito HUMBERTO DE CAMPOS, que se comunicara utilizando a mediunidade de Francisco Candido Xavier
Notas biográficas de Humberto de Campos
Nasceu em Miritiba, Maranhão, em 1886.
Órfão de pai aos 7 anos, infância pobre.
Aos 17 anos, no Pará, começa a trabalhar como jornalista.
Aos 24, primeiro livro: “Poeira”.
Em 1920, torna-se deputado estadual e terceiro ocupante da cadeira de nº 20 da Academia Brasileira de Letras.
Na década de 30: doença, mudança de estilo – de “mordaz e cômico” para “defensor dos menos favorecidos” – cegueira.
Morre em dezembro de 1934.
Biografia ”Espiritual” de Humberto de Campos
Março de 1935: primeiras mensagens psicográficas: “A Palavra dos Mortos” e “De um casarão do Outro Mundo”.
1937: primeiras obras psicográficas.
1944: processo da viúva de Humberto de Campos contra a FEB.
1945: Utilização do pseudônimo “Irmão X” (Humberto de Campos, quando encarnado, usara o pseudônimo "Conselheiro X").
Bibliografia do espírito de Humberto de Campos
1. Palavras do Infinito
2. Crônicas de Além-Túmulo
4. Novas Mensagens
5. Boa Nova
6. Reportagens de Além-Túmulo
7. Lázaro Redivivo
8. Luz Acima
9. Pontos e Contos
10. Contos e Apólogos
11. Contos Desta e Doutra Vida
12. Cartas e Crônicas
13. Estante da Vida
14. Relatos da Vida
15. Histórias e Anotações
Opinião crítica de Agrippino Grieco (crítico literário possuidor de uma biblioteca com mais de 50.000 títulos, chamado “O Leão da Crítica”, amigo pessoal de Humberto de Campos, católico, autor dos livros “Francisco de Assis” e “Poesia Cristã”): Jornal Diário da Tarde. 31 de julho de 1939
"Mas o certo é que, como crítico literário, não pude deixar de impressionar-me com o que realmente existe no pensamento e na forma daqueles dois autores patrícios, nos versos de um e na prosa do outro. Se é mistificação, parece-me muito conduzida. Tendo lido as paródias de Albert Sorel, Paul Reboux e Charles Muller, julgo ser difícil (isso o digo com a maior lealdade) levar tão longe a técnica do "pastiche".
Opinião crítica de Agrippino Grieco: Jornal Diário Mercantil. 5 de agosto de 1939
"O que não me deixou dúvidas, sob o ponto de vista literário, foi a constatação fácil da linguagem inconfundível de Humberto de Campos na página que li. Como crítico, se, sem que eu conhecesse sua procedência, me houvessem apresentado, tê-la-ia atribuído ao autor de ‘Sombras que sofrem’, ‘Crônicas’, ‘Memórias’, e outras inúmeras preciosidades das nossas letras contemporâneas”.
Opinião crítica de Agrippino Grieco: Jornal Diário da Noite. 21 de setembro de 1939
“Quanto a mim, não podendo aceitar sem maior exame a certeza de um ‘pastiche’, de uma paródia, tive, como crítico literário que há trinta estuda a mecânica dos estilos, a sensação espontânea de percorrer um manuscrito glorioso. Eram em tudo os processos de Humberto de Campos, a sua amenidade, a sua vontade de parecer austero, o seu tom entre ligeiro e conselheiral. Alusões à Grécia e ao Egito, à Acrópole, a Tirésias, ao véu de Ísis muito ao agrado do autor dos ‘Carvalhos e Roseirais’. Uma referência a Saint-Beuve, crítico predileto de nós ambos, mestre do gosto e clareza que Humberto não se cansava de exaltar em suas palestras, que não me canso de exaltar em minhas palestras. Conjunto bem articulado. Uma crônica, em suma, que, dada a ler a qualquer leitor de mediana instrução, logo lhe arrancaria este comentário: ‘É Humberto puro!’”.
Declaração de D.Ana de Campos Vera (mãe de Humberto de Campos), após ler a mensagem psicográfica “Carta a minha Mãe”, constante do intróito de Parnaso de Além Túmulo. BARBOSA, Elias. Humberto de Campos e Chico Xavier: a Mecânica do Estilo. Araras, SP, 1ª Edição, IDE, 2005. pág 13.
“(....) o estilo é o mesmo do meu filho”.