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"Quem foi Madalena?" - Estudo Espírita e Histórico com Fabiano Nunes


A "Maria Madalena Histórica" foi a discípula e apóstola de Jesus, cuja liderança poderosa foi combatida e rivalizada por muitas comunidades paleocristãs. Não existem referências históricas e evangélicas ligando a mulher que ungiu os pés de Jesus, na casa de Simão Fariseu, e Madalena. Contudo, no ano de 591, o PAPA GREGÓRIO MAGNO I impõe uma versão sobre Maria Madalena: ele a transforma em prostituta arrependida. Não obstante inexistir qualquer tipo de sustentação bíblica para isso Gregório Magno reuniu, como se fosse uma só história, dois diferentes relatos lucanos (Lc 7:36-50, 8:2).

Assista ao estudo "Quem foi Madalena?", com Fabiano Nunes.

E depois, dê continuidade às reflexões, assistindo ao seguinte documentário:


Palestra no Grupo Espírita F. Francisco de Assis - 3 de agosto 2013

Não vim destruir a Lei: Jesus e Moisés estariam em antagonismo?

Bíblia de Jerusalém - Evangelho segundo Mateus

 5 O cumprimento da Lei — (17)Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento, 18porque em verdade vos digo que, até que passem o céu e a terra, não será omitido nem um só i, uma só vírgula da Lei, sem que tudo seja realizado. 19Aquele, portanto, que violar um só desses menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo, será chamado o menor no Reino dos Céus. Aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus.

Sefer Matitiyahu

5 17 Não penseis que vim abolir a Torá ou os profetas; não vim para abolir, mas para torná-los plenos.

Para baixar os slides apresentados nessa palestra clique AQUI NESTE LINK

E para fazer o download desse estudo CLIQUE AQUI

Para entender Allan Kardec, discípulo de Pestalozzi



Cinebiografia do educador suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746 - 1827), um dos pioneiros da pedagogia moderna. Selecionado para o Festival de Cinema de Berlim, este drama tem como destaque a grande atuação do consagrado Gian Maria Volontè (A Classe Operária vai ao Paraíso) no papel-título. Edição Especial com vários vídeos extras sobre o legado de Pestalozzi e sua importância como educador do filósofo francês Allan Kardec (1804-1869), o Codificador da Doutrina Espírita. O filme focaliza um período crítico no desenvolvimento das teorias educacionais de Pestalozzi, quando o educador dirigia um internato para crianças pobres de um vilarejo na parte francesa da Suíça.

FILHOS REBELDES (AUTOR FABIANO PEREIRA NUNES)




FILHOS REBELDES (AUTOR FABIANO PEREIRA NUNES)
 
Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRTA, do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, junho de 2013.
 
O desafio da corrigenda dos filhos desajustados sempre se apresentou como preocupação para os progenitores, desde a antiguidade.
 
Na cultura Judaica ancestral a questão, do mesmo modo, causava notáveis apreensões. Observaremos no quinto livro do Torá, o Deuteronômio - que segundo a tradição judaico-cristã foi promulgado pelo profeta Moisés no fim da jornada Hebreia no deserto - uma prescrição legal deliberando a punição dos filhos inobedientes e corrompidos.
 
Assim determinava a Lei Mosaica (1):
“Se alguém tiver um filho rebelde e indócil, que não obedece ao pai e à mãe e não os ouve mesmo quando o corrigem, o pai e a mãe o pegarão e levarão aos anciãos da cidade, à porta do lugar, e dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e indócil, não nos obedece, é devasso e beberrão." E todos os homens da cidade o apedrejarão até que morra. Deste modo extirparás o mal do teu meio, e todo Israel ouvirá e ficará com medo”.
 
Nada obstante a inequívoca posição de Jesus como membro da Sociedade Judaica de Seu tempo, os mais notáveis pesquisadores, das modernas ciências históricas, no-Lo tem apresentado como um contestador e renovador das leis Judias. Sobre isso Allan Kardec, o Apóstolo fiel e incansável de O Espírito de Verdade, desde há largo tempo já havia, brilhantemente, aclarado a questão:
 
“Há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada sobre o Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar estabelecida por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, modifica-se com o passar do tempo. A Lei de Deus está formulada nos dez mandamentos [...] [...] Essa lei é de todos os tempos e de todos os países e, por isso mesmo, tem um caráter divino. Todas as outras são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a conter, pelo temor, um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados, adquiridos durante a escravidão no Egito. Para dar autoridade às suas leis ele teve que lhes atribuir uma origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos”. (2)
 
“A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos a quem ela estava destinada a regenerar. Esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus sem a realização de holocaustos, nem que fosse preciso perdoar a um inimigo”. (3)
 
“Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, Ele (Jesus), ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: ‘Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo’, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas”. (4)
 
Por conseguinte, face às luzes oferecidas pelas ciências e pelo Codificador do Espiritismo, torna-se melhor compreensível não apenas a prescrição mosaica que diz respeito ao corretivo dos filhos desregrados, como também os ensinos de Jesus que, audaciosamente, refutam a Torá. Revolucionando o conceito de se apedrejar até a morte os filhos ignominiosos, Jesus promoveu uma nova abordagem, combinando disciplina com compaixão, autoridade com comiseração, inconivência com piedade.
 
Nesse sentido, com o fito de criar imagens mentais com exemplos inconfundíveis, O Mestre contou histórias com cores muito vivas, narrando parábolas inesquecíveis, como as três “Parábolas da Misericórdia” (5), cuja culminância é a Parábola do Filho Perdido e do Filho Fiel, ou do Filho Pródigo, onde o pai de família não é conivente com o erro, no entanto, recebe o filho sinceramente arrependido com o mais comovente amor paternal.
 
Por essa razão urge não nos esquecermos, também, da nossa condição de filhos rebeldes do Criador, que igualmente precisam dos corretivos das provas e expiações, através das vidas sucessivas, anelando as conquistas morais que logram o encontro com as bênçãos do Doador da Vida.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
1. ANTIGO TESTAMENTO. Bíblia de Jerusalém. Português. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. Deuteronômio, cap. 21, ver. 18-21, p. 284.
2.       KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 5. Ed., Rio de Janeiro, Leon Denis Gráfica e Editora: 2010. Cap. I, item 2. p. 51-3.
3.       Idem. Ibidem. Cap. I, item 9.  p. 57.
4.       Idem. Ibidem. Cap. I, item 3.  p. 53.
5. NOVO TESTAMENTO. Bíblia de Jerusalém. Português. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. Evangelho segundo Lucas, cap. 15, ver. 1-32, p. 1816-7. 
 
http://www.facebook.com/fabiano.p.nunes
 

Artigo: O ESPIRITISMO E O JESUS HISTÓRICO (Autor Fabiano Pereira Nunes)


O ESPIRITISMO E O JESUS HISTÓRICO (Autor Fabiano Pereira Nunes)
 
Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRITA, do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, ano V, abril de 2013, ano 48, p.15.

“Não esqueçais que o objetivo essencial, exclusivo, do Espiritismo, é o vosso melhoramento e é para o alcançardes que é permitido aos Espíritos iniciar-vos na vida futura, oferecendo-vos exemplos de que podeis aproveitar.” Allan Kardec. (1)
 
Dentre os inumeráveis esforços em dividir, para fins de estudo, as matérias contidas nos Evangelhos do Novo Testamento, um se nos apresenta com ímpar qualidade didática: àquele oferecido por Allan Kardec, na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo (2).
 
O Apóstolo Lionês de O Espírito de Verdade elucida-nos que as matérias contidas nos Evangelhos podem ser divididas em cinco partes: os milagres; as predições; as palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; o ensinamento moral; e os atos comuns da vida do Cristo. Tais conjuntos são - numa extraordinária combinação de coragem, inteligência e inspiração – interpretados, e encontrados permeando todas as obras publicadas pelo Codificador do Espiritismo. Conquanto, para fins didáticos, poder-se-ia atribuir uma obra Kardeciana para o estudo de cada divisão.
 
- Os milagres de Jesus: são analisados e elucidados na obra “A Gênese, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”;
 
- As predições ou profecias dos evangelhos: interpretadas e explicadas na obra “A Gênese, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”;
 
- As palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja: criticadas e esclarecidas na obra “O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo”;
 
- O ensinamento moral: desenvolvido no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”;
 
- Os atos comuns da vida do Cristo: não por acaso, Allan Kardec não desenvolveu os aspectos históricos e historiográficos da vida de Jesus de Nazaré, em nenhuma de suas obras.
 
Diante dessa lacuna, seria natural questionar se os espíritos não poderiam trazer comunicações espirituais que possibilitassem o acesso aos fatos históricos, oferecendo as peças que faltam à compreensão do chamado “Jesus Histórico”.
 
O professor HLD Rivail/Allan Kardec, pedagogo laureado pelas principais academias de ciências da sua época, foi sempre enfático ao enunciar não ser objetivo essencial do espiritismo concorrer com as ciências, abrangendo as ciências históricas, cabendo à própria Ciência desvelar os fatos históricos da vida do Cristo. Muito ao contrário, o Enviado fiel de O Espírito de Verdade sempre apregoou que fossem rejeitadas as comunicações espirituais que estivessem em contradição com os dados positivos da Ciência (3), relativos aos avanços de cada época.
 
E para dirimir quaisquer dúvidas sobre o fim precípuo do espiritismo face às ciências, o Codificador postulou diretrizes seguras, como, por exemplo:
 
Os bons espíritos vêm nos instruir tendo em vista o nosso melhoramento e o nosso progresso, e não para nos revelar o que ainda não devemos saber, ou o que devemos aprender com o nosso esforço. Se fosse suficiente interrogar os espíritos para obter a solução de todas as dificuldades científicas, ou para fazer descobertas e invenções lucrativas, todo ignorante poderia se tornar sábio a um preço muito baixo e todo preguiçoso poderia enriquecer sem trabalho; é o que Deus não quer que aconteça. Os espíritos ajudam o homem de talento pela inspiração oculta, mas não o isentam do trabalho nem das pesquisas a fim de lhe deixar o mérito” (4).
 
Os espíritos não vêm para livrar o homem do trabalho, do estudo e das pesquisas; eles não lhe fornecem nenhuma ciência inteiramente pronta, e o que o homem pode descobrir por si mesmo, eles deixam entregue às suas próprias forças” (5).
 
Os Espíritos podem guiar os homens nas pesquisas científicas e nas descobertas? A Ciência é obra do gênio; só deve ser adquirida pelo trabalho, pois é somente pelo trabalho que o homem se adianta no seu caminho. Que mérito teria, se apenas precisasse interrogar os Espíritos para saber tudo? A esse preço, qualquer imbecil poderia tornar-se sábio. O mesmo se dá com as invenções e descobertas da indústria. Depois, uma outra consideração, é que cada coisa deve vir a seu tempo e, quando as ideias estão maduras para recebê-la; se o homem tivesse este poder, subverteria a ordem das coisas, fazendo que aparecessem os frutos, antes da estação própria. Deus disse ao homem: tirarás teu alimento da terra, com o suor de teu rosto; admirável figura que pinta a condição em que ele, aqui, se encontra; ele deve progredir em tudo, pelo esforço do trabalho; se lhe dessem as coisas inteiramente prontas, de que lhe serviria sua inteligência? Seria como o estudante, cujo dever, um outro fizesse” (6).
 
Diante das alocuções – lógicas, lúcidas e insofismáveis – do mestre Allan Kardec, reflitamos sobre as notícias ditas históricas, apresentadas na literatura mediúnica. Que sejam consideradas como probabilidades ou hipóteses (7), se forem extremamente lógicas e concordantes com os dados estabelecidos pelas Ciências Históricas, a fim de não nos distanciarmos daquilo que é o objetivo essencial e exclusivo do espiritismo (1): o progresso moral da humanidade.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
(1)           KARDEC, Allan: “Perguntas sobre a destinação dos Espíritos”. O Livro dos Médiuns. Tradução de Maria Lúcia Alcantara de Carvalho. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Segunda parte, Capítulo XXVI, Item 22. p. 364.
 
(2) Idem. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 5. Ed., Rio de Janeiro, Leon Denis Gráfica e Editora: 2010, Introdução, item 1. p. 19-22.
 
(3) Idem: “Segunda Carta ao Padre Marouzeau”. Revista Espírita, Jornal de Estudos Psicológicos. Ano VI, Setembro de 1863. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 3. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p. 377.
 
(4) Idem: “Objetivo Providencial das Manifestações Espíritas”. O que é o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Seco. 3. Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Capítulo II, Item 50. p. 163
 
(5) Idem: “Fundamentos da Revelação Espírita”. A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 2ª Ed., Rio de Janeiro, Leon Denis Gráfica e Editora: 2008. Cap. I, item 60. p. 58.
 
(6) Idem: “294. Perguntas Sobre as Invenções e Descobertas”. O Livro dos Médiuns. Tradução de Maria Lúcia Alcantara de Carvalho. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Segunda parte, Capítulo XXVI, Itens 28 e 29. p. 366-367.
 
(7) Idem: “Exame crítico das dissertações de Charlet sobre os animais – Observação Geral”. Revista Espírita, Jornal de Estudos Psicológicos. Ano III, Julho de 1860. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. p. 331.
 
 
 
 

Maria Madalena Histórica


A "Maria Madalena Histórica" foi a discípula e apóstola de Jesus, cuja liderança poderosa foi combatida e rivalizada por muitas comunidades paleocristãs. Não existem referências históricas e evangélicas ligando a mulher que ungiu os pés de Jesus, na casa de Simão Fariseu, e Maria Madalena. Contudo, no ano de 591, o PAPA GREGÓRIO MAGNO I impõe uma versão sobre Maria Madalena: ele a transforma em prostituta  arrependida. Não obstante inexistir qualquer  tipo de sustentação bíblica para isso, Gregório Magno reuniu, como se fosse uma só história, dois diferentes relatos lucanos (Lc 7:36-50, 8:2).
Para conhecer a influência dessa visão católica sobre Madalena, leia o artigo do professor Chevitarese CLICANDO AQUI NESTE LINK

ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, organizada por John Drane


Caros amigos.

Gostaria de recomendar a excelente Enciclopédia da Bíblia, organizada por John Drane, que poderá ser encontrada nas grandes livrarias, como as Livraria Saraiva e da Travessa, por exemplo.

No entanto, vocês poderão Consultar e ler a Enciclopédia da Bíblia aqui mesmo no blog!

A imagem abaixo não é apenas uma figura, mas sim uma janela para acessar essaa Enciclopédia, que está hospedada no "Google Livros".

Bastar clicar na barra de rolagem ("setinhas") da figura abaixo, e as páginas do livro se abrirão para leitura.

Caso a janela apareça "em branco", clique em "conteúdo", no topo dessa figura, e a enciclopédia será carregada no blog novamente.





Bons estudos, fraternal abraço, Fabiano


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