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A Fama de Jesus - O Evangelho segundo Lucas cap. 4 vers. 14


Temática do programa: "e Sua fama espalhou-se por toda a região". A Fama de Jesus.

BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

Jesus inaugura sua pregação

14Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

15Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.

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A FAMA DE JESUS

Autor: Fabiano Pereira Nunes

Artigo publicado na Revista Cultura Espírita, do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Março de 2012.

Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.” (Lucas 4:14-5)

Depreende-se da narrativa em O Evangelho Segundo Lucas que, em breve período de tempo, a popularidade de Jesus espalhou-se por toda Galileia, e demais regiões da Província da Judeia, sendo aclamado por hebreus dos vários segmentos sócio-religiosos da época.
Não obstante ter vivido toda uma existência na condição de desconhecido judeu camponês(1), Sua rápida notoriedade, visto que se celebrizara em menos de três anos, assombrou autoridades religiosas e políticas do período, não só judias como também romanas. A razão para tão elevada reputação está relacionada – sobretudo – aos Seus feitos formidáveis.
Ainda nos tempos atuais, a temática da reputação fascinante que Jesus, sem esforço direcionado para tal, imprimira prossegue inspirando a investigação de pesquisadores das mais admiráveis academias.
Geza Vermes(2), insigne professor de estudos bíblicos e judaicos da Universidade de Oxford, explorando cientificamente as narrativas bíblicas, apresenta formidável análise das várias faces que afamaram Jesus: Messias Nacional, Filho do Deus Altíssimo, Redentor e Cristo; Profeta judeu escatológico; Mestre fascinante; líder carismático e revolucionário.
Conquanto, não apenas Geza Vermes, mas também a maior parte dos mais eminentes estudiosos contemporâneos, aponta a fama de curador e libertador de “demônios” como sendo as grandes responsáveis pela Sua notabilidade(1-2).  Presentemente, essa aura prossegue preponderando entre as comunidades cristãs em quase a totalidade das denominações religiosas.
O espiritismo, em sua qualidade de Terceira Revelação da Lei de Deus aos homens(3), restaura o cristianismo ao seu sentido verdadeiro: o puramente espiritualista(4). Por conseguinte, Allan Kardec – denominado Codificador da Doutrina Espírita por ter selecionado, organizado e desenvolvido didaticamente em cada uma de suas obras as experimentações científicas, análises críticas, textos, depoimentos espirituais e observações que laborara, oriundas de diversas fontes mediúnicas, concordantes e totalmente desconhecidas entre si(5) – apresenta a irrefutável interpretação para a questão acerca da mais importante glória creditada aos feitos de Jesus:
“O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi a revolução que seus ensinos produziram no mundo, malgrado a exiguidade dos seus meios de ação. Com efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, apenas durante três anos prega a sua doutrina; em todo esse curto espaço de tempo é desatendido e perseguido pelos seus concidadãos; vê-se obrigado a fugir para não ser lapidado; é traído por um de seus apóstolos, renegado por outro, abandonado por todos no momento em que cai nas mãos de seus inimigos. Só fazia o bem e isso não o punha ao abrigo da malevolência, que dos próprios serviços que ele prestava tirava motivos para o acusar.
Condenado ao suplício que só aos criminosos era infligido, morre ignorado do mundo, visto que a História daquela época nada diz a seu respeito. Nada escreveu; entretanto, ajudado por alguns homens tão obscuros quanto ele, sua palavra bastou para regenerar o mundo; sua doutrina matou o paganismo onipotente e se tornou o facho da civilização. Tinha contra si tudo o que causa o malogro das obras dos homens, razão por que dizemos que o triunfo alcançado pela sua doutrina foi o maior dos seus milagres, ao mesmo tempo que prova ser divina a sua missão. Se, em vez de princípios sociais e regeneradores, fundados sobre o futuro espiritual do homem, ele apenas houvesse legado à posteridade alguns fatos maravilhosos, talvez hoje mal o conhecessem de nome.”(6)
Mais uma vez se destaca a lucidez e o brilhantismo da exegese Kardeciana, desvelando a expressão do Cristo que verdadeiramente importa aos cristãos: Seus exemplos, ensinos e caridade incansável.
Apreende-se, pois, com Allan Kardec, ser condição essencial para nossa jornada em busca do Jesus real que libertemo-nos inteiramente de toda forma de atração pelo personalismo, desvinculando-nos dos atavismos multisseculares que ainda se nos agrilhoam, com o intuito de vivenciarmos o mais perfeito sentido da doutrina do Cristo, definitivamente fixando-nos na alma seus conteúdos fundamentais.
1.    CROSSAN, John Dominic. O Jesus histórico: a vida de um camponês judeu mediterrâneo. Trad. André Cardoso. 2. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1994. 543 p.
2.    VERMES, Geza. As Várias Faces de Jesus. Tradução Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2006. 361 p.
3.    KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 5. Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Cap. I, item 6. p. 54.
4.    Idem. A Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano sexto, novembro de 1863. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 3. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p. 476.
5.    Idem. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 5. Ed., Rio de Janeiro: Leon Denis Gráfica e Editora, 2010. Introdução, p. 22-32.
6.    Idem A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 2. Ed., Rio de Janeiro, Leon Denis Gráfica e Editora: 2007. Cap. XV, item 63. p. 373

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