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O Espírito Santo (Estudo 3) - O Evangelho Segundo Lucas - cap. 4 - vers. 15 (Programa dos dias 30 de outubro e 02 de novembro de 2011)

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: O Espírito Santo (estudo 3)

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ð                   Sinonímias para a expressão “O ESPÍRITO SANTO”

# Referido na Bíblia com e sem artigo definido “O”.

# AT, Rûah (hebraico): sopro, vento (de Deus

NT, Pneuma (grego): Ar, vento.

Theopneustos (I Cor 2 e II Tim 3): Sopro de Deus, trazendo revelação espiritual, conhecimento espiritual para a compreensão e a sabedoria

# Outros termos empregados na Bíblia: O Espírito, Espírito de Deus, Espírito do Senhor, Consolador (grego Parakletos ou Advogado).

# Símbolos e figuras utilizados na Bíblia: Pomba, Vento, Sopro, Dedo de Deus e Fogo.

DOUGLAS, J. D. O novo dicionário da bíblia. 3. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2006. p. 452-456.

ð                   Contexto do Novo Testamento

# A abundancia de referências ao Espírito em conexão com a vida de Jesus contrasta com uma notável escassez de Suas próprias palavras referindo-se lhe às obras nos evangelhos sinóticos (das cinco menções subjetivas feitas por Jesus apenas uma é incontestavelmente sobre O Espírito).

DOUGLAS, J. D. O novo dicionário da bíblia. 3. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2006. p. 452-456.

# Contudo, do Evangelho de João (Jo14-16) proveem as explicações para essa escassez de alusões verbais de Jesus sobre O Espírito. O Santo Espírito não deveria atuar nas criaturas humanas enquanto O Cristo estivesse em pleno ministério na Terra. Ele seria necessário somente após a Sua desencarnação na cruz:

O Evangelho Segundo João, Cap. 16

A vinda do Paráclito — Não vos disse isso desde o princípio porque estava convosco. 5Agora, porém, vou para aquele que me enviou e nenhum de vós me pergunta: 'Para onde vais?' 6Mas porque vos disse isso, a tristeza encheu vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: é de vosso interesse que eu parta, pois, se eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas se eu for, enviá-lo-ei a vós.

DOUGLAS, J. D. O novo dicionário da bíblia. 3. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2006. p. 452-456.

# Nesse háponto de convergência com as elucidações Kardecianas que nos levam ao entendimento de que Jesus era O Médium de Deus, não carecendo, pois, do auxílio de espíritos, mesmo os Superiores.

“Nas curas que fazia, ele agia como médium? Pode-se considerá-lo como um poderoso médium curador? Não, uma vez que o médium é um intermediário, um instrumento do qual se utilizam os espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não precisava de assistência, ele é que assistia os outros. Em virtude do seu poder pessoal, ele agia por si mesmo, assim como podem fazê-lo os encarnados em certos casos e na medida das suas possibilidades. Por outro lado, que espírito ousaria insuflar-lhe os seus próprios pensamentos, e o encarregar de transmiti-los? Se recebia algum influxo estranho, só poderia ser de Deus. Segundo a definição dada por um espírito, ele era médium de Deus.” KARDEC, Allan. Os Milagres do Evangelho. A Gênese. tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 1. ed. Rio de Janeiro: CELD, 2008. capítulo XV, item 2,  p.229.

# Nada obstante, o Espiritismo interpreta O Paráclito (O Consolador)de forma distinta de O Espírito Santo, conforme veremos nos próximos programas. 

O Espírito Santo (Estudo 2) - O Evangelho Segundo Lucas - cap. 4 - vers. 15 (Programa dos dias 23 e 26 de outubro de 2011)


MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: O Espírito Santo (estudo 2)

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I) Origens das concepções teológicas sobre “O Espírito”

# Concílio de Niceia – 325 EC – convocado pelo imperador romano Constantino – Tolerância ao cristianismo em todos os territórios romanos
Deus Único, mas ao mesmo tempo, em unidade com o Filho.
# Concílio de Constantinopla – 381 EC - convocado pelo imperador Teodósio – considerou como heresias todas as ideias contrárias ao credo de Niceia.
O Espírito Santo colocado no mesmo patamar de Deus e do Filho, eterno como o Pai. Origem do dogma da SANTÍSSIMA TRINDADE.
II) A Doutrina Espírita não possui dogmas. O dogma da "Santíssima Trindade" é refutado pelo entendimento dos atributos de Deus, conforme encontraremos em O LIVRO DOS ESPÍRITOS:
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec (Tradução J Herculano Pires)
Parte I –Das Causas Primeiras
Capítulo I - Deus
10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?
— Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido.
11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?
— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, tiver se aproximado dela, então a verá e compreenderá.
Explicação de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, á medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz então, a seu respeito, uma ideia mais justa e mais conforme com a boa razão embora sempre incompleta.
12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma ideia de algumas de suas perfeições?
— Sim, de algumas. O homem se compreende melhor, à medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas ideias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
Explicação de Kardec: Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. ou. então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.
III) Analisando a opinião de alguns espíritos
Ninguém deverá ignorar que Espírito Santo designa a legião dos Espíritos santificados na luz e no amor, que cooperam com o Cristo desde os primeiros tempos da Humanidade.” — (Nota 1 de Emmanuel. In: Paulo e Estevão, Parte II, Capítulo 4, “Primeiros Labores Apostólicos”)

[...] “Espírito Santo – falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual”. [...] André Luiz/Francisco Cândido Xavier, Livro “O ESPÍRITO DA VERDADE”, capitulo “A Rigor”.

Considerar "O Espírito Santo" como sendo o "Plano Espiritual" seria uma definição incompleta, posto que não é aplicável em todas as passagens da bíblia, senão vejamos nos exemplos abaixo:
a) O Evangelho Segundo Mateus
4 Tentação no deserto1Então Jesus foi levado pelo Espírito para o deserto, para ser tentado pelo diabo.
b) O Evangelho Segundo Lucas
Cap. 3 Batismo de Jesus21Ora, tendo todo o povo recebido o batismo, e no momento em que Jesus, também batizado, achava-se em oração, o céu se abriu 22e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corporal, como pomba. E do céu veio uma voz: 'Tu és o meu Filho; eu, hoje, te gerei!"
Cap. 4 Tentação no deserto1Jesus, pleno do Espírito Santo, voltou do Jordão; era conduzido pelo Espírito através do deserto 2durante quarenta dias e tentado pelo diabo. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.
Cap. Jesus inaugura sua pregação14Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

IV) Elucidação Kardeciana
“Como homem, tinha a organização dos seres carnais, mas como espírito puro, desprendido da matéria, devia viver mais da vida espiritual do que da vida corporal, da qual não possuía as fraquezas. Sua superioridade sobre os homens não resultava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu espírito, que dominava a matéria de uma maneira absoluta, e da qualidade do seu perispírito, constituído da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres (cap. XIV, item 9). Sua alma devia se ligar ao corpo por laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela, com certeza, facultava-lhe a dupla vista, não só permanente como de excepcional penetração e muito superior àquela que se vê entre os homens comuns."
"O mesmo devia ocorrer com todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais, ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe dava uma imensa força magnética, auxiliada pelo incessante desejo de fazer o bem.”
“Nas curas que fazia, ele agia como médium? Pode-se considerá-lo como um poderoso médium curador? Não, uma vez que o médium é um intermediário, um instrumento do qual se utilizam os espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não precisava de assistência, ele é que assistia os outros. Em virtude do seu poder pessoal, ele agia por si mesmo, assim como podem fazê-lo os encarnados em certos casos e na medida das suas possibilidades. Por outro lado, que espírito ousaria insuflar-lhe os seus próprios pensamentos, e o encarregar de transmiti-los? Se recebia algum influxo estranho, só poderia ser de Deus. Segundo a definição dada por um espírito, ele era médium de Deus.”
KARDEC, Allan. Os Milagres do Evangelho. A Gênese. tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 1. ed. Rio de Janeiro: CELD, 2008. capítulo XV, item 2,  p.229.

V) Concluindo, Lc 4:14 "com a força do Espírito", na visão espírita, significa: com o Poder de Deus, visto que Jesus é o Médium de Deus.

O Espírito Santo (Estudo 1) - O Evangelho Segundo Lucas - cap. 4 - vers. 15 (Programa dos dias 16 e 19 de outubro de 2011)

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática:  O Espírito Santo (estudo 1)

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ð BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-1795

Jesus inaugura sua pregação

14Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.
Jesus em Nazaré
16Ele foi a Nazara, onde fora criado, e, segundo seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. 17Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; abrindo-o, encontrou o lugar onde está escrito: 18O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos 19e para proclamar um ano de graça do Senhor. 20Enrolou o livro, entregou-o ao servente e sentou-se. Todos na sinagoga olhavam-no, atentos. 21Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da Escritura". 22Todos testemunhavam a seu respeito, e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E diziam: "Não é o filho de José?" 23Ele, porém, disse: "Certamente me citareis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze-o também aqui em tua pátria". 24Mas em seguida acrescentou: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou toda a região; 26Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva, em Sarepta, na região de Sidônia. 27Havia igualmente muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; todavia, nenhum deles foi purificado, a não ser o sírio Naamã". 28Diante dessas palavras, todos na sinagoga se enfureceram. 29E, levantando-se, expulsaram-no para fora da cidade e o conduziram até um cimo da colina sobre a qual a cidade estava construída, com a intenção de precipitá-lo de lá. 30Ele, porém, passando pelo meio deles, prosseguia seu caminho...
ð Fundamentação
III. NOTÍCIAS HISTÓRICAS
“Para compreender melhor algumas passagens dos Evangelhos, é necessário conhecer o valor de certas palavras, que neles são empregadas frequentemente e que caracterizam a situação da sociedade judaica e dos costumes naquela época.
Essas palavras, não tendo mais, para nós, o mesmo sentido, muitas vezes foram mal interpretadas e, por isso mesmo, criaram muitas dúvidas. A compreensão do seu significado explica, além disso, o verdadeiro sentido de certas máximas que, à primeira vista, parecem estranhas.”
Kardec, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo. Introdução, item III.
ð Importância de estudar o tema
“O Espírito Santo", e suas sinonímias, são mencionados em todos os livros do NT, exceto Epístolas II e III João.
Origens das Visões Teológicas

# Concílio de Niceia – 325 EC – convocado pelo imperador romano Constantino – Tolerância ao cristianismo em todos os territórios romanos
Deus Único, mas ao mesmo tempo, em unidade com o Filho.

# Concílio de Constantinopla – 381 EC - convocado pelo imperador Teodósio – considerou como heresias todas as ideias contrárias ao credo de Niceia.
O Espírito Santo colocado no mesmo patamar de Deus e do Filho, eterno como o Pai. Origem do dogma da SANTÍSSIMA TRINDADE.
ð A Doutrina Espírita não possui dogmas. O dogma da "Santíssima Trindade" é refutado pelo entendimento dos atributos de Deus, conforme encontraremos em O LIVRO DOS ESPÍRITOS:
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec (Tradução J Herculano Pires)
Parte I –Das Causas Primeiras
Capítulo I - Deus
10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?
— Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido.
11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?
— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, tiver se aproximado dela, então a verá e compreenderá.
Explicação de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, á medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz então, a seu respeito, uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão embora sempre incompleta.
12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma idéia de algumas de suas perfeições?
— Sim, de algumas. O homem se compreende melhor, à medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
Explicação de Kardec: Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. ou. então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.

O Evangelho Segundo Lucas - cap. 4 - vers. 14 (Programa dos dias 09 e 12 de outubro de 2011)

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:14 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: a mais poderosa ferramenta da educação utilizada por Jesus

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O Evangelho Segundo Lucas - cap. 4 - vers. 14 (Programa dos dias 02 e 05 de outubro de 2011)

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:14 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Tema do programa: "Algumas ferramentas que Jesus aplicara para a educação moral dos povos, última parte"



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Viagem Missionária de Jesus da Galileia para a Judeia (Clique duas vezes no mapa para ampliá-lo)


Dupla natureza de Jesus

“Poder-se-ia objetar que, em razão da dupla natureza de Jesus, suas palavras eram a expressão do seu sentimento como homem e não como Deus. Sem examinar, neste momento, através de que encadeamento de circunstâncias fomos conduzidos, bem mais tarde, à hipótese desta dupla natureza, admitamo-la por um instante, e vejamos se, ao invés de elucidar a questão ela não a complica ao ponto de torná-la insolúvel.

O que devia ser humano em Jesus, era o corpo, a parte material; deste ponto de vista compreende-se que ele tenha podido, e até tenha sofrido como homem.

O que nele devia ser divino, era a alma, o espírito, o pensamento, numa palavra, a parte espiritual do Ser. Se ele sentia e sofria como homem; devia pensar e falar como Deus. Falava como homem ou como Deus? Aí está uma questão importante, pela autoridade excepcional dos seus ensinamentos. Se falava como homem, suas palavras são contestáveis; se falava como Deus, são indiscutíveis; é preciso aceita-las e a elas nos conformar, sob pena de deserção e de heresia; o mais ortodoxo será aquele que mais se aproximar delas.

Dir-se-á que, sob seu envoltório corporal, Jesus não tinha consciência de sua natureza divina? Mas, se fosse assim, ele não teria nem mesmo pensado como Deus, sua natureza divina existiria em estado latente; só a natureza humana teria presidido à sua missão, aos seus atos morais como aos seus atos materiais. É, portanto, impossível abstrair-se de sua natureza divina, durante sua vida, sem enfraquecer sua autoridade.

Mas, se ele falou como Deus, por que este incessante protesto contra sua natureza divina, que neste caso, ele não podia ignorar? Ele teria, portanto, se enganado, o que seria pouco divino, ou ele teria conscientemente enganado o mundo, o que o seria menos ainda.

Parece-nos difícil sair deste dilema.

Se se admite que ele falou tanto como homem, quanto como Deus, a questão se complica, pela impossibilidade de se distinguir o que vinha do homem e o que vinha de Deus.

Se fosse o caso em que ele tivesse tido motivos para dissimular sua verdadeira natureza durante sua missão, o meio mais simples seria o de não falar dela, ou de se exprimir como o fez em outras circunstâncias, de uma maneira vaga e parabólica, sobre os pontos, cujo conhecimento estava reservado ao futuro, ora, não é aqui o caso, já que estas palavras não têm nenhuma ambiguidade.

Enfim, se apesar de todas estas considerações, ainda se pudesse supor que, enquanto vivo, ele tivesse ignorado sua verdadeira natureza, esta opinião não é mais admissível, após sua ressurreição; pois, quando ele aparece aos seus discípulos, não é mais o homem que fala, é o espírito desprendido da matéria, que deve ter recobrado a plenitude de suas faculdades espirituais e a consciência de seu estado normal, de sua identificação com a divindade; e, entretanto, foi então que ele disse: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus!

A subordinação de Jesus é ainda indicada pela sua qualidade de mediador que implica a existência de uma pessoa distinta; é ele que intercede junto a seu Pai; que se oferece em sacrifício para redimir os pecadores; ora, se ele próprio é Deus, ou se é igual a ele em todas as coisas, não tem necessidade de interceder, pois não se intercede junto a si mesmo.”

KARDEC, Allan. Dupla Natureza de Jesus. Obras Póstumas. Tradução de Maria Lucia Alcantara de Carvalho. 1a ed. Rio de Janeiro: CELD, 2002. p.206-209

ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, organizada por John Drane


Caros amigos.

Gostaria de recomendar a excelente Enciclopédia da Bíblia, organizada por John Drane, que poderá ser encontrada nas grandes livrarias, como as Livraria Saraiva e da Travessa, por exemplo.

No entanto, vocês poderão Consultar e ler a Enciclopédia da Bíblia aqui mesmo no blog!

A imagem abaixo não é apenas uma figura, mas sim uma janela para acessar essaa Enciclopédia, que está hospedada no "Google Livros".

Bastar clicar na barra de rolagem ("setinhas") da figura abaixo, e as páginas do livro se abrirão para leitura.

Caso a janela apareça "em branco", clique em "conteúdo", no topo dessa figura, e a enciclopédia será carregada no blog novamente.





Bons estudos, fraternal abraço, Fabiano


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