MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA
JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO
Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.
Temática: O Espírito Santo (estudo 1)
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ð BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-1795
Jesus inaugura sua pregação
14Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.
Jesus inaugura sua pregação
14Jesus voltou então para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. 15Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.
Jesus em Nazaré
16Ele foi a Nazara, onde fora criado, e, segundo seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. 17Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; abrindo-o, encontrou o lugar onde está escrito: 18O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos 19e para proclamar um ano de graça do Senhor. 20Enrolou o livro, entregou-o ao servente e sentou-se. Todos na sinagoga olhavam-no, atentos. 21Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da Escritura". 22Todos testemunhavam a seu respeito, e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E diziam: "Não é o filho de José?" 23Ele, porém, disse: "Certamente me citareis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze-o também aqui em tua pátria". 24Mas em seguida acrescentou: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou toda a região; 26Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva, em Sarepta, na região de Sidônia. 27Havia igualmente muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; todavia, nenhum deles foi purificado, a não ser o sírio Naamã". 28Diante dessas palavras, todos na sinagoga se enfureceram. 29E, levantando-se, expulsaram-no para fora da cidade e o conduziram até um cimo da colina sobre a qual a cidade estava construída, com a intenção de precipitá-lo de lá. 30Ele, porém, passando pelo meio deles, prosseguia seu caminho...
ð Fundamentação
III. NOTÍCIAS HISTÓRICAS
“Para compreender melhor algumas passagens dos Evangelhos, é necessário conhecer o valor de certas palavras, que neles são empregadas frequentemente e que caracterizam a situação da sociedade judaica e dos costumes naquela época.
Essas palavras, não tendo mais, para nós, o mesmo sentido, muitas vezes foram mal interpretadas e, por isso mesmo, criaram muitas dúvidas. A compreensão do seu significado explica, além disso, o verdadeiro sentido de certas máximas que, à primeira vista, parecem estranhas.”
Kardec, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo. Introdução, item III.
ð Importância de estudar o tema
“O Espírito Santo", e suas sinonímias, são mencionados em todos os livros do NT, exceto Epístolas II e III João.
Origens das Visões Teológicas
# Concílio de Niceia – 325 EC – convocado pelo imperador romano Constantino – Tolerância ao cristianismo em todos os territórios romanos
Deus Único, mas ao mesmo tempo, em unidade com o Filho.
# Concílio de Constantinopla – 381 EC - convocado pelo imperador Teodósio – considerou como heresias todas as ideias contrárias ao credo de Niceia.
O Espírito Santo colocado no mesmo patamar de Deus e do Filho, eterno como o Pai. Origem do dogma da SANTÍSSIMA TRINDADE.
ð A Doutrina Espírita não possui dogmas. O dogma da "Santíssima Trindade" é refutado pelo entendimento dos atributos de Deus, conforme encontraremos em O LIVRO DOS ESPÍRITOS:
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec (Tradução J Herculano Pires)
Parte I –Das Causas Primeiras
Capítulo I - Deus
10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?
— Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido.
11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?
— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, tiver se aproximado dela, então a verá e compreenderá.
Explicação de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, á medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz então, a seu respeito, uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão embora sempre incompleta.
12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma idéia de algumas de suas perfeições?
— Sim, de algumas. O homem se compreende melhor, à medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
Explicação de Kardec: Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. ou. então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.