Grande parte dos
religiosos acreditava que o nome de Deus não deveria sequer ser pronunciado, em
virtude da indignidade da criatura humana para proferir o Nome Divino,
porquanto, havia um tetragrama impronunciável, o qual fora posteriormente
transliterado para “YHWH”, e interpretado para as línguas modernas
como Yahweh (Javé). Até no tempo presente, muitos Judeus Ortodoxos adotam tal
prática.
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A) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO –
CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI - O Cristo
3. “Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio
cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao
grau de adiantamento dos homens.
Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para
com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as
modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo
constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por
mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta
única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a
si mesmo", e acrescentando: aí
estão a lei toda e os profetas.”
B) A Gênese, Capítulo I -Fundamentos da Revelação Espírita
""23. A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de que
ela é a fonte primária, a pedra angular de toda a sua doutrina, é o ponto de
vista totalmente novo sob o qual ele ensina a encarar a Divindade.
Esta não é
mais o Deus terrível, ciumento e vingativo de Moisés, o Deus cruel e
implacável, que rega a terra com sangue humano, que ordena o massacre e o
extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres, as crianças e os velhos, e que
castiga aqueles que poupam as vítimas.
Não é mais o Deus injusto, que pune todo um povo pela falta do seu
chefe, que se vinga do culpado na figura do inocente, que fere os fi lhos pelas
faltas dos pais, mas um Deus clemente, soberanamente justo e bom, cheio de
mansidão e misericórdia, que perdoa o pecador arrependido e dá a cada um segundo as suas
obras.
Não é mais o Deus de um único povo privilegiado,
o Deus dos
exércitos, presidindo os combates para sustentar a sua
própria causa contra o Deus dos outros povos, mas o Pai comum do gênero humano,
que estende a sua proteção sobre todos os seus filhos, chamando todos a si.
Não
é mais o Deus que recompensa e pune apenas pelos bens da Terra, que faz
consistir a glória e a felicidade na escravidão dos povos rivais e na
multiplicidade da progenitura, mas o Deus que diz aos homens: “Vossa verdadeira
pátria não é neste mundo, ela está no reino celestial, é lá que os humildes de
coração serão elevados e que os orgulhosos serão humilhados.”
Este não é mais o
Deus que faz da vingança uma virtude e ordena que se retribua olho por olho,
dente por dente, mas o Deus de misericórdia, que diz: “Perdoai as ofensas se
quereis ser perdoados, fazei o bem em troca do mal, não façais aos outros o que
não quereis que vos façam.”
Este não é mais o Deus mesquinho e meticuloso que
impõe, sob as mais rigorosas penas, a forma pela qual quer ser adorado, que se
ofende pela inobservância de um ritual, mas o Deus grandioso que vê o
pensamento e não se honra com a forma.
Enfim, este não é mais Deus que quer ser
temido, mas o Deus que quer ser amado. "" ALLAN KARDEC