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Programa do dia 30 de janeiro de 2013: Jesus é O Messias Universal



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BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2002. 3 a. Impressão: 2004. O Evangelho Segundo Lucas 4:14-30 p. 1794-5

JESUS EM NAZARÉ

PASSAGENS PARALELAS ENCONTRADAS EM MARCOS 6, 1-6 E MATEUS 13, 58-8.

Lucas 4:
24 Mas em seguida acrescentou: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.
25 De fato, eu vos digo que havia em Israel muitas viúvas nos dias de Elias, quando por três anos e seis meses o céu permaneceu fechado e uma grande fome devastou toda a região;
26 Elias, no entanto, não foi enviado a nenhuma delas, exceto a uma viúva, em Sarepta, na região de Sidônia.
27 Havia igualmente muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; todavia, nenhum deles foi purificado, a não ser o sírio Naamã".
28 Diante dessas palavras, todos na sinagoga se enfureceram.
29 E, levantando-se, expulsaram-no para fora da cidade e o conduziram até um cimo da colina sobre a qual a cidade estava construída, com a intenção de precipitá-lo de lá.
30 Ele, porém, passando pelo meio deles, prosseguia seu caminho...

i. O povo hebreu havia sofrido asperamente, por causa das dominações estrangeiras.

721 a.C. è Israel conquistada pelos assírios

586a.C. è Judá Conquistada por Nabucodonosor e destruição do Templo de Salomão pelos babilônios.

538ac è Ciro da Pérsia conquista babilônia, liberta cativos e, devolve os tesouros do Templo, determina retorno à Terra Santa e a reconstrução do Templo.

333ac a 323a.C. è Alexandre, o Grande, governa a Palestina: domínio macedônio

323 a 198 a.C.è Domínio dos Ptolomeus sobre a Palestina

200 a.C. è Domínio dos selêucidas sobre a Palestina - 198 a 142 a.C.

140 a.C. è a revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C, altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano.

63 a.C.è Conquista de Jerusalém por Pompeu, general romano, anexando a Palestina ao Império Romano

37 a 4 a.C.è Reinado de Herodes, o Grande, sobre a Palestina, por nomeação de Roma

ii. Acalentavam um desejo de libertação, vingança e dominação dos estrangeiros. E isso – na interpretação vigente das Escrituras – ocorreria sob a liderança do Messias.

Usavam por base de sustentação, as leis de Moisés:

Levítico 19:18

"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor."

LEVÍTICO, cap. 26:
7 - Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós.

iii. A ideia de igualar o povo hebreu aos estrangeiros era absolutamente contraria aos conceitos visceralmente consolidados no consciente coletivo do povo. No entendimento popular, O Messias deveria vir para ajudar a Nação Israelita a sobrepujar os demais povos, de acordo com a interpretação vigente das escrituras, como Isaías 61, que Jesus não lera, por exemplo.

O que Ele não quis ler em Isaías 61: 

Isaías 61: 2- a proclamar um ano aceitável a Iahweh E UM DIA DE VINGANÇA DO NOSSO DEUS,

Isaías 61:5 - Estrangeiros estarão aí para apascentar os vossos rebanhos; alienígenas serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.” Significaria que a situação dominado-dominador se inverteria, e os gentios é que seriam escravizados.

iv. Por suas colocações, Jesus estabelece uma igualdade entre as nações, mudando, radicalmente, o conceito oferecido pelas leis de Moisés.

Aliás, Jesus reformula, na forma e no fundo, as leis civis do código mosaico.

Mateus 5:43-44;

v. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.

vi. Essa foi razão pela qual o ânimo dos membros da sinagoga de Nazaré transformou-se de espanto e admiração para ira e revolta.  Os conterrâneos de Jesus não viam os estrangeiros como filhos de Iahweh, e, portanto, não estavam preparados para entender uma mensagem de fraternidade incondicional, de união entre os povos e de Misericórdia Divina para todas as criaturas.

Prometendo estender a Graça de Deus aos não Judeus que fossem crédulos, Jesus deflagra reação insana na multidão, visto que isso confrontava, diretamente, o sonho de liberdade e desforra contra os estrangeiros opressores. Foi essa afirmativa que gerou a ira assassina dos compatriotas de Jesus, que O levaram até um penhasco para atirá-lo e do alto apedrejá-lo.

ojesushistorico@gmail.com

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Bons estudos, fraternal abraço, Fabiano


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